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AGRADECIMENTO AOS FAMILIARES DOS DOADORES DE ÓRGÃOS Este é um simples agradecimento diante da grandiosidade do ato da doação, por que na verdade nos sobram muitas palavras para expressar tamanha gratidão. Agradecemos a cada familiar pelo SIM à doação de órgãos que não somente salva a vida de alguém, mas que também muda o quadro de uma família inteira que vive a angústia da espera e a expectativa da mudança, quando essa mesma família doadora vive a angústia da perda. Quando este misto de alegria e tristeza, perdas e ganhos, lamentações e orgulho, sofrimento e liberdade vem à tona, os elos contrários que unem as duas famílias desconhecidas se entrelaçam para um objetivo comum SALVAR VIDAS. Diante desse elo de amor, a balança da vida mostra há essas duas famílias unidas por destinos diferentes e complementares lições valiosas: que a perda às vezes não significa perda; significa ganho. E que espera não significa dor; significa alegria. Obrigada você família, pela consciência e amor, puro e genuíno para com o próximo. E acreditamos que a cada dia, muitas famílias terão consciência do ato de doar e salvar vidas. E estas continuarão sendo como as ostras, que no momento que são feridas produzem a PÉROLA! ETERNA GRATIDÃO A TODAS AS FAMÍLIAS MOVIDAS PELO AMOR / Texto extraido do site:http://transplantepulmonar.com/agradecimento.html

segunda-feira

VASCULITES PULMONARES

O que são vasculites?

Vasculites são doenças nas quais os vasos sanguíneos se tornam inflamados. Esta inflamação lesa órgãos importantes do corpo por limitar o fluxo de sangue para estes órgãos e por destruir tecidos normais.

Existem diversos tipos de vasculites, mas dois tipos envolvem os pulmões com maior freqüência e são descritos abaixo.
Granulomatose de Wegener (GW)

A GW é uma vasculite rara que afeta principalmente o sistema respiratório (seios da face, nariz, traquéia e pulmões) e os rins. A causa da doença é desconhecida. Wegener um patologista alemão descreveu a doença em 1936. Ao microscópio formação de granulomas, vasculite e morte dos tecidos são observados.

Órgãos mais afetados pela Granulomatose de Wegener

Quais são os sintomas?

Febre, cansaço, dores articulares e sinusite são freqüentes. Sinusite com ou sem úlceras no nariz ocorre em > 90% dos casos. Corrimento nasal, às vezes com sangue ou sinusite que responde mal ao tratamento são observados. O comprometimento dos pulmões se exterioriza por tosse, escarro com sangue ou falta de ar. O envolvimento do rim em geral não causa sintomas, sendo detectado por exames de sangue e urina.

Outros sintomas incluem dores musculares e nas articulações, diversas alterações oculares e lesões de pele. Os sintomas oculares incluem dor, vermelhidão ou queimação nos olhos. Visão dupla ou redução da visão são sintomas sérios que requerem atenção médica imediata. Na pele podem surgir nódulos e úlceras.

Como é feito o diagnóstico?

O importante é o diagnóstico ser feito precocemente, para que órgãos vitais sejam poupados.

As radiografias e tomografias da face e do tórax poderão revelar sinusite e manchas nos pulmões (nódulos ou infiltrados). Exames de sangue e urina são pedidos. Os exames de sangue mostram que há inflamação anormal no organismo. O exame de urina pode mostrar proteínas e glóbulos vermelhos que refletem a lesão dos rins.

Muitas pessoas com GW têm um teste de sangue que mostra a presença de um tipo de anticorpo, chamado ANCA. Embora a presença do ANCA reforce a suspeita diagnóstica da doença, ele pode ser observado em outras condições. Um teste negativo não afasta o diagnóstico. Atualmente a única maneira certa para diagnosticar a GW é pela realização de uma biópsia de um órgão envolvido (usualmente do nariz, pulmão ou rim). O exame de biópsia confirma o diagnóstico ao mostrar acúmulos de células anormais chamados granulomas e a vasculite.

Como é feito o tratamento?

O tratamento é feito na maioria dos casos pela combinação de um corticóide e uma medicação imunossupressora. Embora estas medicações possam ter efeitos colaterais sérios, este tratamento transformou a GW de uma doença fatal em uma doença curável.

Exames repetidos para avaliar a atividade da doença e os possíveis efeitos colaterais da medicação, como queda dos glóbulos brancos, são solicitados em intervalos regulares durante o tratamento.

Recaídas da doença podem ocorrer, mais freqüentemente após dois anos de cessado o tratamento, de modo que visitas médicas regulares devem ser agendadas.
Vasculite de Churg-Strauss (VCS)

O que é?

Esta vasculite, descrita em 1951 por dois médicos Jacob Churg e Lotte Strauss, é uma doença que ocorre exclusivamente em portadores de asma, na qual as células do sangue envolvidas na resposta alérgica da asma (eosinófilos) se associam com uma vasculite de pequenos vasos.

Quais são os achados?

A doença evolui em fases. A vasculite de Churg-Strauss acontece em indivíduos portadores de asma por muitos anos, com rinite e pólipo nasal. Muitos pacientes são alérgicos à aspirina e outros antiinflamatórios.

A segunda fase da doença é marcada pelo aumento dos eosinófilos no sangue e nos tecidos. Um eosinófilo é um subtipo de glóbulo branco. Normalmente, os eosinófilos constituem 5% ou menos do total de glóbulos brancos. Na VCS os eosinófilos podem chegar a 60%.

A terceira fase da doença é uma vasculite, que envolve a pele, pulmões, nervos e outros órgãos. O envolvimento dos nervos pode produzir formigamento, dormência, dores e atrofia ou perda de força das mãos e pés.

O envolvimento dos pulmões se expressa por infiltrados, raramente por hemorragia pulmonar ou fibrose. Na pele podem surgir brotoejas, púrpuras palpáveis e nódulos, freqüentemente em locais de pressão como os cotovelos.

Outros órgãos como cérebro, rins, intestinos e coração podem ser envolvidos.

O que causa a VCS?

A causa é desconhecida.

Como é feito o diagnóstico?

O diagnóstico é muitas vezes feito pela combinação de diversos achados, mas sempre deve ser suspeitado em pacientes com asma de tratamento difícil, associada a aumento dos eosinófilos (acima 10%) no sangue e infiltrados pulmonares recorrentes, inflamação dos nervos periféricos e sinusite. Uma biópsia de algum órgão comprometido poderá mostrar um vaso inflamado e eosinófilos associados.

Como é feito o tratamento?

A doença normalmente responde bem ao tratamento com corticóide (prednisona) em doses elevadas, que serão gradualmente reduzidas ao longo dos meses. O tratamento pode demorar 1 a 2 anos. Em casos mais graves, ou na falta de resposta ao corticóide, esquema com imunossupressores pode ser necessário.

Texto e imagem extraido do site:http://drpereira.com.br/vasculite.htm

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