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AGRADECIMENTO AOS FAMILIARES DOS DOADORES DE ÓRGÃOS Este é um simples agradecimento diante da grandiosidade do ato da doação, por que na verdade nos sobram muitas palavras para expressar tamanha gratidão. Agradecemos a cada familiar pelo SIM à doação de órgãos que não somente salva a vida de alguém, mas que também muda o quadro de uma família inteira que vive a angústia da espera e a expectativa da mudança, quando essa mesma família doadora vive a angústia da perda. Quando este misto de alegria e tristeza, perdas e ganhos, lamentações e orgulho, sofrimento e liberdade vem à tona, os elos contrários que unem as duas famílias desconhecidas se entrelaçam para um objetivo comum SALVAR VIDAS. Diante desse elo de amor, a balança da vida mostra há essas duas famílias unidas por destinos diferentes e complementares lições valiosas: que a perda às vezes não significa perda; significa ganho. E que espera não significa dor; significa alegria. Obrigada você família, pela consciência e amor, puro e genuíno para com o próximo. E acreditamos que a cada dia, muitas famílias terão consciência do ato de doar e salvar vidas. E estas continuarão sendo como as ostras, que no momento que são feridas produzem a PÉROLA! ETERNA GRATIDÃO A TODAS AS FAMÍLIAS MOVIDAS PELO AMOR / Texto extraido do site:http://transplantepulmonar.com/agradecimento.html

sábado

Do Brasil ao Japão procura-se doadores de órgãos para salvar milhares de vidas.


PARIS (AFP) - Do Brasil ao Japão as listas de pacientes que precisam de um transplante se alongam por causa da penúria de órgãos, apesar das situações e regulamentações diferentes de um país para outro, com prazos de espera que podem chegar a vários anos em certos casos. O mundo inteiro está cada vez mais consciente destas carências, promovendo inclusive polêmicas iniciativas, como um recente programa de televisão na Holanda em que estaria supostamente em jogo a doação de um rim. O número de pessoas que doam órgãos difere de forma significativa de um país para outro na União Européia: de 34,6 doadores por milhão de habitantes na Espanha para apenas 0,5 em Romênia, passando por 6 na Grécia e 13,8 na Grã-Bretanha.

O rim aparece como o órgão mais solicitado no mundo, segundo dados obtidos pela AFP. Apesar da hemodiálise, o transplante de rim continua sendo a melhor maneira de tentar combater a insuficiência renal. E a "epidemia mundial" de diabetes, uma das principais causas da insuficiência renal, temida pelos especialistas, poderá agravar a situação. Durante 2005 foram transplantados 66.000 rins, segundo os dados relativos a 98 países, o que representa modestamente 10% das necessidades estimadas, de acordo com a revista britânica médica The Lancet em sua última edição. Diante do aumento da comercialização de órgãos e do "turismo de transplantes", que representariam cerca de 10% dos transplantes realizados no mundo (The Lancet), a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou em março passado a criação de um fórum mundial para desenvolver novas linhas de conduta. O instituto de urologia e de transplantes de Karachi revelou que entre 80 e 85% de todos os transplantes realizados no Paquistão eram feitos com objetivos comerciais.

A China, que com freqüência tem sido acusada de traficar órgãos extraídos dos condenados à morte, promulgou sua primeira lei sobre a proibição do comércio de órgãos humanos. Segundo estatísticas oficiais, a cada ano cerca de um milhão e meio de pacientes entram na fila por um transplante na China, mas apenas 10.000 demandas são satisfeitas. Um número que colocaria o gigante asiático no segundo lugar em número de transplantes realizados, atrás dos Estados Unidos (14.756 transplantes em 2006). Na União Européia, onde dez pessoas que estão à espera de um transplante morrem por dia, a Comissão de Bruxelas apresentou em maio um plano para promover a doação de órgãos, propondo em particular a criação de um cartão europeu de doador. Há poucos dias um programa de TV holandês pôs em jogo a doação de um rim, mas que na verdade se tratava de uma brincadeira destinada a alertar a opinião pública a respeito da falta de doações de órgãos. A maioria dos europeus (56%) estaria disposta a doar um de seus órgãos depois da morte, mas apenas 12% deles possuem um cartão de doador e apenas 41% discutiram o assunto com sua família. Em vários países é a família do falecido que tem a última palavra.

Na Austrália, que tem um dos percentuais mais baixos de doadores do mundo, uma em cada três famílias família se opõe à doação. A doação de órgãos não tropeça geralmente em objeções religiosas, e sim em barreiras culturais. Desta forma, no Japão a noção de morte atrelada tradicionalmente à parada cardíaca em lugar da interrupção da atividade cerebral prejudica o processo. Já na China, acredita-se que um corpo deve permanecer íntegro para garantir o repouso da alma. Os órgãos destinados aos transplantes podem ser extraídos de pessoas em estado de morte cerebral, ou de doadores vivos para órgãos como o rim ou uma parte do fígado.

Texto e Imagem extraido do site:http://www.gabriel.org.br/dobrasilaojapao.html

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