Uma pesquisa patrocinada pelo Instituto Nacional de Câncer dos EUA (sigla em inglês NCI) confirma a polêmica de que exames podem salvar vidas. A pesquisa, chefiada pela médica, Denise Aberle, constatou que a tomografia computadorizada espiral reduz as mortes por câncer de pulmão em 20% por fornecer imagens mais completas do órgão, que auxiliam no diagnóstico do tumor antes da metástase.
O levantamento foi feito com mais de 53 mil pessoas, entre fumantes e ex-fumantes. Os resultados comprovaram que as tomografias funcionam melhor do que as radiografias comuns na detecção dos tumores: em cinco anos, 354 pessoas que passaram por tomografia haviam morrido de câncer de pulmão, contra 442 das que fizeram acompanhamento apenas por radiografias. A partir desses dados, o risco de falecer por conta do câncer de pulmão é 20% menor com o uso da tomografia.
Críticas
Apesar dos resultados, muitos grupos criticam a defesa do uso de exames como salvação do câncer: os críticos dizem que os fumantes podem não se sentir motivados a parar de fumar ao acreditar que um simples exame pode salvar suas vidas. A mesma polêmica foi levantada em 2006, quando a médica Claudia Henschke publicou um estudo afirmando que 80% das mortes por câncer de pulmão poderiam ser evitadas com o uso disseminado da tomografia espiral.
Para Denise Aberle, chefe do estudo patrocinado pelo Instituto de Câncer dos EUA, o exame pode beneficiar pessoas em grupos de alto risco, mas as melhores formas de evitar o câncer de pulmão ainda são nunca começar a fumar e, se for fumante, parar com o vício definitivamente.
Texto extraído do site: http://www.medicsupply.com.br/pacientes/blog/tomografias-reduzem-morte-por-cancer-de-pulmao/
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