Fumaça por tabela no seu pulmão
Um estudo feito com 1.310 pessoas não fumantes, mas que estão expostas regularmente à fumaça do tabaco, indicou que 36% têm concentrações de monóxido de carbono nos pulmões compatíveis com as dos fumantes.
O trabalho foi conduzido pelo Centro de Referência Estadual de Álcool, Tabaco e Outras Drogas (Cratod), órgão vinculado à Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo. A conclusão é que os fumantes passivos estão expostos aos mesmos riscos dos usuários de derivados de tabaco.
Foram avaliados os níveis de exposição à poluição tabágica ambiental durante ações de prevenção e alerta promovidas em 2008 pelo Cratod em ambientes abertos na cidade de São Paulo, entre os quais ruas de grande circulação, e fechados, como bares e restaurantes.
Os participantes da pesquisa responderam a um questionário e passaram pelo teste do monoxímetro, que mede o nível de monóxido de carbono no organismo. O teste é similar ao do bafômetro e avalia a quantidade da substância no ar expirado.
Do total de avaliados, 18,32% tiveram resultado compatível com o de fumantes leves (que consomem menos de um maço de cigarros por dia), 15,27% com o de fumantes moderados (menos de dois maços diários) e 2,29% indicaram níveis compatíveis com os de fumantes pesados (mais de dois maços por dia). Os restantes apresentaram níveis normais.
O levantamento apontou ainda que 70,23% dos entrevistados não usuários de tabaco convivem com fumantes no ambiente de trabalho, enquanto 24,43% respiram a fumaça alheia na própria residência, 4,58% em bares, boates e restaurantes, 4,58% em escolas e 20,61% em outros locais com amigos.
Em não fumantes, a concentração aceitável de monóxido de carbono nos pulmões varia de 0 a 6 partes por milhão (ppm), considerando a poluição ambiental. Entre os fumantes leves essa concentração varia de 6,1 ppm a 10 ppm e, entre os moderados, entre 10,1 ppm e 20 ppm. Nos fumantes pesados, o valor varia de 20,1 ppm a 60 ppm.
Os resultados obtidos pelo Cratod são semelhantes aos apresentados em estudos internacionais, que apontam que entre 30% e 40% dos não fumantes consomem monóxido de carbono da fumaça do cigarro cronicamente.
Mais informações: www.saude.sp.gov.br
Via FAPESP
Texto extraído do site: http://www.vidauniversitaria.com.br/blog/?p=19838
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terça-feira
Pacientes que fazem, Oxigênoterapia Domiciliar tem Direitos á Redução na Conta de Energia Elétrica.
PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº , DE DE DE 2011.
Regulamenta o § 1o do art. 2o da Lei no 12.212, de 20 de
janeiro de 2010.
OS MINISTROS DE ESTADO DA SAÚDE E DE MINAS E ENERGIA, no uso da
atribuição que lhes confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, resolvem:
Art. 1o Esta Portaria regulamenta o § 1o do art. 2o da Lei no 12.212, de 20 de janeiro de
2010.
Art. 2o Será beneficiada com a Tarifa Social de Energia Elétrica - TSEE a unidade
consumidora habitada por família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo
Federal - CadÚnico, com renda mensal de até três salários mínimos, que tenha entre seus membros
portador de doença ou com deficiência (física, motora, auditiva, visual, intelectual e múltipla) cujo
tratamento, procedimento médico ou terapêutico requeira o uso continuado de aparelhos, equipamentos
ou instrumentos que, para o seu funcionamento, demandem consumo de energia elétrica.
Art. 3o Para fazer jus à Tarifa Social de Energia Elétrica, o responsável pela unidade
consumidora ou o próprio portador da doença ou com deficiência poderá, a qualquer tempo, requerer o
benefício às concessionárias, permissionárias ou autorizadas de distribuição de energia elétrica, mediante
apresentação de:
I - relatório e atestado subscrito por profissional médico; e
II - comprovante de inscrição da família no CadÚnico com renda mensal de até três
salários mínimos.
Parágrafo único. Para fins do disposto no inciso I, no caso em que o profissional médico
não atue no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) ou em estabelecimento particular conveniado, o
relatório e o atestado deverão ser homologados pela Secretaria Municipal ou Distrital de Saúde.
Art. 4o O relatório e o atestado médico de que trata o artigo anterior deverá certificar a
situação clínica e de saúde do morador portador da doença ou com deficiência, bem como a previsão do
período de uso continuado de aparelhos, equipamentos ou instrumentos que, para o seu funcionamento,
demandem consumo de energia elétrica e, ainda, as seguintes informações:
I - Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à
Saúde - CID;
II - número de inscrição do profissional médico responsável no Conselho Regional de
Medicina (CRM);
III - descrição dos aparelhos, equipamentos ou instrumentos utilizados na residência que,
para o seu funcionamento, demandem consumo de energia de elétrica;
Portaria Interministerial MS/MME no , de de de 2011 - fl. 2
IV - número de horas mensais de utilização de cada aparelho, equipamento ou instrumento;
V - endereço da unidade consumidora; e
VI - Número de Inscrição Social - NIS.
Parágrafo único. Nos casos em que houver necessidade de prorrogação do período previsto
no relatório médico ou atestado, o responsável pela unidade consumidora ou o portador da doença ou com
deficiência deverá solicitar novos relatório e atestado médico para manter o benefício.
Art. 5o O responsável pela unidade consumidora ou o portador da doença ou com
deficiência deverá permitir o acesso de profissional de saúde designado pela Secretaria Municipal ou
Distrital de Saúde ao local de instalação dos aparelhos, equipamentos ou instrumentos, durante o horário
comercial, sob pena da extinção do benefício, após devido processo administrativo.
Art. 6o O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL poderão
expedir atos complementares para execução do disposto nesta Portaria.
Art. 7o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALEXANDRE ROCHA SANTOS PADILHA
Ministro de Estado da Saúde
EDISON LOBÃO
Ministro de Estado de Minas e Energia
Regulamenta o § 1o do art. 2o da Lei no 12.212, de 20 de
janeiro de 2010.
OS MINISTROS DE ESTADO DA SAÚDE E DE MINAS E ENERGIA, no uso da
atribuição que lhes confere o art. 87, parágrafo único, inciso II, da Constituição, resolvem:
Art. 1o Esta Portaria regulamenta o § 1o do art. 2o da Lei no 12.212, de 20 de janeiro de
2010.
Art. 2o Será beneficiada com a Tarifa Social de Energia Elétrica - TSEE a unidade
consumidora habitada por família inscrita no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo
Federal - CadÚnico, com renda mensal de até três salários mínimos, que tenha entre seus membros
portador de doença ou com deficiência (física, motora, auditiva, visual, intelectual e múltipla) cujo
tratamento, procedimento médico ou terapêutico requeira o uso continuado de aparelhos, equipamentos
ou instrumentos que, para o seu funcionamento, demandem consumo de energia elétrica.
Art. 3o Para fazer jus à Tarifa Social de Energia Elétrica, o responsável pela unidade
consumidora ou o próprio portador da doença ou com deficiência poderá, a qualquer tempo, requerer o
benefício às concessionárias, permissionárias ou autorizadas de distribuição de energia elétrica, mediante
apresentação de:
I - relatório e atestado subscrito por profissional médico; e
II - comprovante de inscrição da família no CadÚnico com renda mensal de até três
salários mínimos.
Parágrafo único. Para fins do disposto no inciso I, no caso em que o profissional médico
não atue no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) ou em estabelecimento particular conveniado, o
relatório e o atestado deverão ser homologados pela Secretaria Municipal ou Distrital de Saúde.
Art. 4o O relatório e o atestado médico de que trata o artigo anterior deverá certificar a
situação clínica e de saúde do morador portador da doença ou com deficiência, bem como a previsão do
período de uso continuado de aparelhos, equipamentos ou instrumentos que, para o seu funcionamento,
demandem consumo de energia elétrica e, ainda, as seguintes informações:
I - Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas Relacionados à
Saúde - CID;
II - número de inscrição do profissional médico responsável no Conselho Regional de
Medicina (CRM);
III - descrição dos aparelhos, equipamentos ou instrumentos utilizados na residência que,
para o seu funcionamento, demandem consumo de energia de elétrica;
Portaria Interministerial MS/MME no , de de de 2011 - fl. 2
IV - número de horas mensais de utilização de cada aparelho, equipamento ou instrumento;
V - endereço da unidade consumidora; e
VI - Número de Inscrição Social - NIS.
Parágrafo único. Nos casos em que houver necessidade de prorrogação do período previsto
no relatório médico ou atestado, o responsável pela unidade consumidora ou o portador da doença ou com
deficiência deverá solicitar novos relatório e atestado médico para manter o benefício.
Art. 5o O responsável pela unidade consumidora ou o portador da doença ou com
deficiência deverá permitir o acesso de profissional de saúde designado pela Secretaria Municipal ou
Distrital de Saúde ao local de instalação dos aparelhos, equipamentos ou instrumentos, durante o horário
comercial, sob pena da extinção do benefício, após devido processo administrativo.
Art. 6o O Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Energia Elétrica - ANEEL poderão
expedir atos complementares para execução do disposto nesta Portaria.
Art. 7o Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.
ALEXANDRE ROCHA SANTOS PADILHA
Ministro de Estado da Saúde
EDISON LOBÃO
Ministro de Estado de Minas e Energia
Fumadoras jovens têm mais cancro do pulmão que os homens .
fumadoras jovens têm mais cancro do pulmão que os homens
Entretanto, como as más noticias ultimamente parecem não ter fim, só mais uma. Em conversa com colegas da oncologia, foi-me dito que há, neste momento, não só cá mas em todo o mundo ocidental, uma verdadeira "epidemia" de cancro do pulmão em mulheres jovens.
Existem 4 tipos basicos de neoplasias do pulmão: .) não pequenas células .) adenocarcinoma .)pavimento-celular .) broco-alveolar. Qualquer deles de grande agressividade e esperança de vida muito curta (embora os três últimos sejam passiveis de abordagem cirurgia em casos especiais). Acontece que, devido ao brutal aumento da percentagem de mulheres fumadoras em relação aos homens, como é natural, a neoplasia do pulmão acompanhou essa evolução. Mas, com uma particularidade assustadora: por algum motivo, com o cancro a aparecer em idades mais jovens do que acontecia nos homens. Ou seja, por algum motivo ainda desconhecido, as mulheres têm uma susceptibilidade maior à doença, e mais cedo. É tão alarmante que nos EU, por exemplo, já está a ultrapassar o cancro da mama, classicamente a neoplasia mais temida da mulher jovem.
As noticias não são boas, de facto. Sem querer ser moralista, previnam-se.
Texto e Imagem extraido do site: http://cristina-vieira.blogspot.com/2008/10/entretanto-como-as-ms-noticias.html
Tomografias reduzem morte por câncer de pulmão
Uma pesquisa patrocinada pelo Instituto Nacional de Câncer dos EUA (sigla em inglês NCI) confirma a polêmica de que exames podem salvar vidas. A pesquisa, chefiada pela médica, Denise Aberle, constatou que a tomografia computadorizada espiral reduz as mortes por câncer de pulmão em 20% por fornecer imagens mais completas do órgão, que auxiliam no diagnóstico do tumor antes da metástase.
O levantamento foi feito com mais de 53 mil pessoas, entre fumantes e ex-fumantes. Os resultados comprovaram que as tomografias funcionam melhor do que as radiografias comuns na detecção dos tumores: em cinco anos, 354 pessoas que passaram por tomografia haviam morrido de câncer de pulmão, contra 442 das que fizeram acompanhamento apenas por radiografias. A partir desses dados, o risco de falecer por conta do câncer de pulmão é 20% menor com o uso da tomografia.
Críticas
Apesar dos resultados, muitos grupos criticam a defesa do uso de exames como salvação do câncer: os críticos dizem que os fumantes podem não se sentir motivados a parar de fumar ao acreditar que um simples exame pode salvar suas vidas. A mesma polêmica foi levantada em 2006, quando a médica Claudia Henschke publicou um estudo afirmando que 80% das mortes por câncer de pulmão poderiam ser evitadas com o uso disseminado da tomografia espiral.
Para Denise Aberle, chefe do estudo patrocinado pelo Instituto de Câncer dos EUA, o exame pode beneficiar pessoas em grupos de alto risco, mas as melhores formas de evitar o câncer de pulmão ainda são nunca começar a fumar e, se for fumante, parar com o vício definitivamente.
Texto extraído do site: http://www.medicsupply.com.br/pacientes/blog/tomografias-reduzem-morte-por-cancer-de-pulmao/
O levantamento foi feito com mais de 53 mil pessoas, entre fumantes e ex-fumantes. Os resultados comprovaram que as tomografias funcionam melhor do que as radiografias comuns na detecção dos tumores: em cinco anos, 354 pessoas que passaram por tomografia haviam morrido de câncer de pulmão, contra 442 das que fizeram acompanhamento apenas por radiografias. A partir desses dados, o risco de falecer por conta do câncer de pulmão é 20% menor com o uso da tomografia.
Críticas
Apesar dos resultados, muitos grupos criticam a defesa do uso de exames como salvação do câncer: os críticos dizem que os fumantes podem não se sentir motivados a parar de fumar ao acreditar que um simples exame pode salvar suas vidas. A mesma polêmica foi levantada em 2006, quando a médica Claudia Henschke publicou um estudo afirmando que 80% das mortes por câncer de pulmão poderiam ser evitadas com o uso disseminado da tomografia espiral.
Para Denise Aberle, chefe do estudo patrocinado pelo Instituto de Câncer dos EUA, o exame pode beneficiar pessoas em grupos de alto risco, mas as melhores formas de evitar o câncer de pulmão ainda são nunca começar a fumar e, se for fumante, parar com o vício definitivamente.
Texto extraído do site: http://www.medicsupply.com.br/pacientes/blog/tomografias-reduzem-morte-por-cancer-de-pulmao/
Câncer de pulmão é um desconhecido para os brasileiros Pesquisa revela que 84% das pessoas afirmaram que sabiam pouco ou nada sobre a doença antes de
Diferentemente de outros tipos de câncer, a hereditariedade não é um fator importante no de pulmão Foto: Paulo Franken / Agencia RBS
Um levantamento feito em seis regiões metropolitanas com pacientes com câncer de pulmão — incluindo Porto Alegre — revelou um dado surpreendente: 84% das pessoas afirmaram que sabiam pouco ou nada sobre a doença antes de receberem o diagnóstico. A pesquisa Câncer de Pulmão: a Visão dos Pacientes, encomendada pela Pfizer e realizada pelo Instituto Ipsos, com 201 entrevistados, teve a coordenação do oncologista clínico do Hospital Sírio Libanês, Artur Katz.
Esse desconhecimento por parte dos pacientes apresenta uma contrariedade: quando questionados sobre fatores relacionados ao câncer de pulmão, eles responderam corretamente sobre o cigarro, que ficou em primeiro lugar, com 90% das menções. Logo em seguida, os participantes confirmam a falta de conhecimento sobre a doença, ao apontarem hereditariedade e fatores genéticos (49%) e, em terceiro lugar, sentimentos negativos como mágoas, tristeza, angústia e aborrecimento (36%). Além disso, 42% concordam que as doenças têm origem na alma. Outros 47% dos entrevistados concordam que não adianta tentar prevenir a doença.
Ao falar sobre os principais fatores de risco para a doença, Katz é enfático:
— Em 1º lugar está o tabagismo, em 2º, o tabagismo e, em 3º, também o tabagismo — alerta o especialista.
A pesquisa reflete essa realidade, já que 76% dos entrevistados fumavam no momento do diagnóstico ou já haviam fumado em algum momento da vida. Mesmo assim, 83% dos pacientes não imaginavam que poderiam ter câncer de pulmão – quando questionados de o porquê, 25% deles pensavam que isso acontece apenas com os outros, 23% se consideravam pessoas saudáveis e 10% nunca havia pensado em ter a doença mesmo sendo fumante.
Diferentemente de outros tipos de câncer, a hereditariedade não é um fator importante no de pulmão: prova disto é que, segundo dados da pesquisa, 83% dos pacientes não tinham casos desse câncer na família.
Texto extraído do site: http://zerohora.clicrbs.com.br/rs/noticia/2011/09/cancer-de-pulmao-e-um-desconhecido-para-os-brasileiros-3490489.html
Mal desconhecido dentro do peito Hipertensão arterial pulmonar dificulta a passagem de sangue do coração para o pulmão e pode ser fatal
Mariana Basaglia, 28 anos, sofre de HAP ( Hipertensão Arterial Pulmonar )
Foi por acaso que a farmacêutica Mariana Basaglia, 28 anos, descobriu que sofria de hipertensão arterial pulmonar (HAP). Ela costumava desmaiar pelo menos uma vez por ano, mas nem imaginava que seu problema estava no peito. “Por conta de um desconforto no esôfago, fui me consultar com uma gastroenterologista e fiquei com falta de ar. Na hora, um pneumologista me examinou e disse que eu ficaria internada. Não voltei mais para casa”, conta. Era o início do diagnóstico de HAP.
Uma doença de causas ainda desconhecidas, descoberta na década de 50, a HAP dificulta a passagem do sangue do coração para os pulmões e é rara: a cada um milhão de pessoas, apenas 30 a 50 desenvolvem o problema. O caso de Mariana, causado por um entupimento dos capilares pulmonares, é o segundo registrado no Brasil e apenas 50 pessoas em todo mundo sofrem de HAP pelo mesmo motivo que a paranaense.
• Saiba mais
• Entenda como ocorre a Hipertensão Arterial Pulmonar
Inflamações, proliferação anormal de células dentro das artérias pulmonares ou enrijecimento de suas paredes devido a problemas genéticos são fatores que costumam promover a obstrução arterial. Mas a HAP também pode ser desencadeada por artrite reumatoide, AIDS e esquistossomose.
A resistência ao fluxo sanguíneo sobrecarrega o principal órgão do sistema circulatório. “O coração pode vir a falhar, pois o ventrículo direito, responsável por pulsar o sangue do coração para o pulmão, fica cada vez maior e mais fraco”, explica o médico cardiovascular e professor assistente da Escola de Medicina de Harvard, Estados Unidos, Aaron Waxman.
“Este tipo de hipertensão compromete as atividades diárias dos pacientes e pode acarretar a aposentadoria de pessoas muito jovens com 25 ou 30 anos, que ficam presas ao leito, obrigadas a usar tubos de oxigênio”, diz o pneumologista do Centro de Referência em Hipertensão Pulmonar do Hospital de Clínicas da Universi¬dade Federal do Paraná (UFPR), João Adriano de Barros.
Hoje, além de tomar medicamentos que controlam a hipertensão, Mariana permanece em repouso, conectada a um tubo de oxigênio 24 horas por dia. “Se os medicamentos não fizerem efeito, vou para a fila de transplante do pulmão, mas tomara que eles funcionem”, torce ela, que por conta da doença adiou os planos de ser mãe.
De acordo com Waxman, há cerca de 10 anos, antes de serem desenvolvidos tratamentos para controlar a HAP, a maioria dos pacientes sobrevivia apenas três anos após o diagnóstico. “Somente 35% viviam mais do que cinco anos. Hoje a sobrevida chega a 65%.”
Falta de ar grave
Devido à grande diferença no perfil dos pacientes que sofrem de HAP, seu principal sintoma, a falta de ar repentina, costuma ser interpretada de forma equivocada. “Aproximadamente 80% dos pacientes apresentam falta de ar, porém, se são jovens, eles automaticamente pensam que sofrem de asma, se são mais velhos, pensam que têm Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica”, observa Waxman.
Este erro pode ser fatal. “O médico precisa investigar o problema a fundo, pois a doença debilita o paciente de forma rápida. Ainda hoje, o diagnóstico é feito quando a pessoa apresenta falta de ar em situações de repouso, o que é grave, pois nesse estágio o coração já está muito enfraquecido”, afirma Barros.
Publicado em 09/11/2011 | Dâmaris Thomazini
Texto extraído do site: http://www.gazetadopovo.com.br/saude/conteudo.phtml?tl=1&id=1189672&tit=Mal-desconhecido-dentro-do-peito
Riscos de doenças oculares aumentam em tabagistas
Riscos de doenças oculares aumentam em tabagistas
Segundo a Ministério da Saúde, 15% da população brasileira ainda é fumante. Este hábito, além dos já conhecidos impactos causados ao pulmão e ao coração, afeta negativamente a saúde ocular também.
O número de brasileiros fumantes caiu de 16,2% para 15,1% entre 2006 e 2010. O dado divulgado pela pesquisa Vigitel do Ministério da Saúde reforça as razões porque 29 de agosto é reconhecido como Dia Nacional de Combate ao Fumo. Uma data de alerta, porque apesar da queda no volume de fumantes, muitos brasileiros ainda estão suscetíveis às consequências do hábito de fumar, que além de problemas respiratórios e cardíacos impactam também a visão.
Embora o tabagismo não seja responsável exclusivamente por nenhuma doença oftalmológica, é considerado fator de risco na incidência e na evolução de uma série de problemas oculares: Degeneração Macular Relacionada à Idade (DMRI), catarata, glaucoma, Doença de Graves (causada por distúrbios hormonais da tireóide) e todas as doenças oclusivas venosas (veias) e arteriais, enumera o especialista em retina do Hospital Oftalmológico de Brasília (HOB), o oftalmologista Sérgio Kninggendorf.
Já a especialista em glaucoma do HOB, Luciana Malta de Alencar, lembra que o tabagismo pode causar alterações vasculares que afetam a saúde ocular. “A trombose dos vasos da retina e dos vasos do nervo óptico são exemplos graves dos efeitos da falta de circulação no olho. Além disso, a fumaça do cigarro, mesmo para os fumantes passivos, é irritativa aos olhos e piora o olho seco”, explica.
A pesquisa Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) do Ministério da Saúde constatou que a queda no hábito de fumar foi mais significativa entre os homens, que geralmente, fumam mais do que as mulheres. Conforme o levantamento, entre os homens os fumantes passaram de 20,2% para 17,9% no período abrangido pela pesquisa. Já entre as mulheres, o índice ficou estável em 12,7% nos últimos quatro anos. Pessoas com menor escolaridade (zero a oito anos de estudo) fumam mais (18,6%) em comparação às pessoas mais escolarizadas (10,2%), com 12 anos ou mais de estudo..
As entrevistas telefônicas foram feitas entre 11 de janeiro e 31 de dezembro de 2010 e ouvidos cerca de 54 mil brasileiros em todos os estados.
Diabetes – Entre os fumantes que correm mais riscos de desenvolver a cegueira estão os diabéticos. “O diabetes provoca alterações vasculares com oclusões de pequenos vasos que levam à isquemia da retina e consequente edema e neovascularização (surgimento de novos vasos). O cigarro colabora com as alterações nos vasos assim como aumento o risco de infarto do miocárdio por um mecanismo muito parecido”, explica Kninggendorf.
Dados da OMS estimam que haja 346 milhões de diabéticos no mundo. Só no Brasil, são 7,5 milhões. Uma das áreas mais afetadas com o hábito de fumar, principalmente entre os diabéticos, é a retina. “O fumo provoca doenças vasculares e o olho é um órgão muito vascularizado, principalmente na retina. O diabético tabagista aumenta a incidência de neovascularizações e edema macular, ampliando o risco de doenças vasculares associadas a retinopatia diabética como a trombose venosa, oclusão arterial e glaucoma neovascular”, esclarece o médico. “Qualquer umas destas alterações vasculares, se não tratada em tempo, evolui com piora progressiva e rápida da visão causando cegueira irreversível”, adverte o médico.
O tratamento dos danos causados pelo tabagismo à retina do diabético pode variar, mas sempre vem acompanhado por uma série de cuidados extras. Kninggendorf assinala que “o tratamento é feito com laser, medicamentos ou cirurgias conforme indicação diante da alteração apresentada. Se o problema não for tratado em tempo, a perda de visão pode ser total e irreversível, alerta. Juntamente com o tratamento, é importante haver um controle rigoroso da glicemia, da pressão arterial, do colesterol. A prática de exercícios físicos regularmente, realização de avaliações físicas e médicas periodicamente, além do abandonar do tabagismo também são indicações que precisam ser respeitadas, enumera.
“Mulheres que usam qualquer tipo de hormônio (anticoncepcional, reposição hormonal ou outros) e fumam também vivem sob alto risco de doenças vasculares oclusivas da retina”, adverte o especialista.
Glaucoma – Apesar de não causar o glaucoma, o hábito de fumar acarreta danos ao nervo óptico. “O cigarro não eleva a pressão intraocular, mas pode prejudicar a circulação do nervo óptico. Assim como em outras partes do corpo, o nervo óptico recebe nutrientes e oxigênio pelo sistema vascular. Os efeitos de alterações vasculares na evolução do glaucoma têm sido muito estudados e valorizados nos últimos anos”, explica Luciana Malta de Alencar.
Acredita-se que o conjunto de fatores que leva a má circulação sanguínea no corpo também prejudica a saúde do nervo óptico, o que poderia piorar a evolução do glaucoma. “Os estudos sugerem que o cigarro isoladamente não causa o glaucoma, mas está associado a um maior risco de piora da doença. Por isso, é prudente reduzir ou suspender o tabagismo ao receber o diagnóstico de glaucoma”, aconselha a médica.
Este ano, o Dia Nacional de Combate ao Fumo (29-08) celebrou o tratado internacional, assinado por 172 países, incluindo o Brasil, os quais se comprometeram a aderir às determinações da Organização Mundial de Saúde (OMS) para reduzir o consumo de cigarro e derivados do tabaco.
http://www.melhoramiga.com.br/2011/08/cigarro-aumenta-o-risco-de-doencas-oculares/
Dia 31 de maio – Dia Mundial sem Tabaco
Dia 31 de maio comemora-se o Dia Mundial sem Tabaco. A data foi instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1987 e passou a ser celebrada no Brasil.
Dia 31 de maio Dia Mundial sem Tabaco Cigarro também é fator de risco para leucemia e tumores de laringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rins, bexiga, intestino grosso, colo uterino, reto, cavidades nasais e oral, seios paranasais e nasofaringe.
O tabagismo é responsável por cinco milhões de mortes a cada ano no mundo, principalmente em decorrência de tumores malignos, doenças cardiovasculares e pulmonares. No Brasil, estima-se que mais de 200 mil mortes por ano são decorrentes do cigarro, conforme dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca).
Conforme esclarece o cirurgião oncológico e gastroenterologista Dr. Dino Altmann, aproximadamente metade dos fumantes vai morrer por causa de doenças relacionadas ao consumo do tabaco e adultos fumantes perdem 13 anos de vida por causa do seu vício. Segundo o médico, que atua nos hospitais Albert Einstein e São Luiz, cerca de 30% dos óbitos relacionados ao câncer se devem ao vício de fumar.
“Este é o mais importante fator de risco para câncer do pulmão, aumentando seu risco entre 10 e 20 vezes, sendo que 90% de todos os tumores de pulmão estão relacionados ao consumo de derivados do tabaco”, observa Altmann. Excluindo-se os tumores de pele, é o segundo tumor mais freqüente no Brasil, onde são estimados 25 mil novos casos, em 2011.
A incidência mundial do câncer do pulmão aumenta 2% a cada ano, por causa do aumento do consumo de cigarros. O tabagismo, embora sempre relacionado ao câncer do pulmão, também é fator de risco para leucemia, bem como tumores das cavidades nasais e oral, seios paranasais, nasofaringe, laringe, esôfago, estômago, pâncreas, fígado, rins, bexiga, intestino grosso e colo uterino.
De acordo com o Dr. Dino Altmann, as substâncias existentes no tabaco agem em múltiplos estágios da formação do câncer. “Elas geram tumores pela ação direta que exercem nos tecidos, causando irritação, inflamação e interferência com barreiras naturais do organismo. Os malefícios do tabagismo estão comumente relacionados ao hábito de fumar cigarros, mas também podem ocorrer com os charutos, cachimbos e exposição à fumaça do tabaco”.
Fumar cigarros é o fator mais importante no desenvolvimento de tumores do epitélio urotelial, que corresponde ao revestimento interno dos ureteres e da bexiga. “Estima-se que 66% dos tumores de bexiga em homens e 30% nas mulheres estão diretamente relacionados ao tabagismo”, aponta o especialista. “O risco de câncer da bexiga correlaciona-se com a extensão da exposição à fumaça do cigarro”.
Numerosos estudos mostram que o risco de ter câncer da bexiga em fumantes é 2 a 4 vezes maior quando comparado aos que nunca fumaram. Entre fumantes de longo tempo, o risco sobe entre 6 e 10 vezes. Os fatores carcinogênicos – que provocam o câncer – ainda não são bem conhecidos. São mais de 60 as substâncias que conhecidamente podem levar ao câncer.
Altmann acrescenta ainda que o hábito de fumar aumenta 1,5 vezes o risco de desenvolver um câncer no estômago e este risco é maior entre os homens. Aproximadamente 18% dos tumores do estômago estão relacionados com o fumo. Este risco diminui com o cessar do consumo de cigarros e outros derivados do tabaco.
Quando associado ao álcool, o tabagismo é a maior causa de tumores espino-celulares do esôfago, bem como tumores da cabeça e pescoço. O tipo e a quantidade de álcool ingerido têm influência no desenvolvimento destes tumores. Destilados têm maior risco do que vinho ou cerveja, porém, a quantidade, mais do que o tipo, é provavelmente o fator mais importante.
Hoje é bem conhecida a evolução dos pólipos do intestino grosso – ou cólon – em tumores colo-retais. O hábito de fumar é um fator de risco para o desenvolvimento de todos os tipos de pólipos no cólon. Um tipo específico de pólipo, denominado serrátil, incluindo-se os hiperplásticos (inflamatórios) e os adenomatosos (predisponentes ao câncer) está estreitamente relacionado com o fumo, que também é responsável pelas alterações celulares que antecedem o câncer e que são chamadas de displasias. Além de aumentar o risco no desenvolvimento do câncer no colo-retal, o cigarro ainda aumenta a chance de o indivíduo vir a falecer por causa do tumor.
“Significativo benefício à saúde acompanha a interrupção do tabagismo, mesmo entre os fumantes de longa data. Parar de fumar reduz o risco da maioria das doenças relacionadas ao fumo e diminui todas as causas de mortalidade. Os benefícios à saúde de quem para de fumar ocorrem em qualquer idade e podem ser percebidos quase que imediatamente após sua interrupção”, esclarece Dino Altmann.
Dia 31 de maio comemora-se o Dia Mundial sem Tabaco. A data foi instituída pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1987 e passou a ser celebrada no Brasil dois anos depois, publicou o site Sentir Bem.
O crescimento do cigarro entre adolescentes é preocupante.
No Dia Mundial Sem Tabaco, o Brasil comemora a queda no número de fumantes adultos nos últimos 20 anos. Mas o crescimento do cigarro entre adolescentes é preocupante. Especialistas debatem o tema.
Texto e video extraido do site : http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM1523324-7823-OS+MALES+CAUSADOS+PELO+CIGARRO,00.html
Comissão dá aval para transplante de pulmão que seria descartado Expectativa é dobrar o número de cirurgias e reduzir a fila de espera pelo órgão
A equipe do Serviço de Cirurgia Torácica e Transplante Pulmonar do Instituto do Coração, em São Paulo, foi autorizada pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) a implantar pulmões recondicionados em pacientes.
Esses órgãos ficam aptos depois de passar por uma técnica desenvolvida na Suécia, que lhes devolve a capacidade de oxigenar o sangue – sem o procedimento, seriam descartados. As primeiras cirurgias com a nova técnica estão previstas para agosto.
Na primeira fase da pesquisa, no ano passado, 24 pulmões foram recuperados no Incor, sem que fossem implantados nos pacientes. O nível de oxigenação no sangue que circula pelos pulmões “salvos” melhorou em média 150%. No mesmo período, o Incor fez 30 transplantes do órgão. A expectativa é de que a técnica permita que se dobre o número de pacientes transplantados.
Veja o infográfico: O panorama dos transplantes no Brasil
“O pulmão é o órgão que mais rapidamente se degenera. De dez doadores não vivos de rim, a chance de aproveitar o pulmão desses doadores é de 10%. Acreditamos que poderemos alcançar entre 15 e 20% com o recondicionamento dos órgãos”, afirma o chefe do Serviço de Cirurgia Torácica e Transplante Pulmonar do Incor, Fabio Jatene. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Texto extraido do site: http://saude.ig.com.br/minhasaude/comissao+da+aval+para+transplante+de+pulmao+que+seria+descartado/n1596972675255.html
Esses órgãos ficam aptos depois de passar por uma técnica desenvolvida na Suécia, que lhes devolve a capacidade de oxigenar o sangue – sem o procedimento, seriam descartados. As primeiras cirurgias com a nova técnica estão previstas para agosto.
Na primeira fase da pesquisa, no ano passado, 24 pulmões foram recuperados no Incor, sem que fossem implantados nos pacientes. O nível de oxigenação no sangue que circula pelos pulmões “salvos” melhorou em média 150%. No mesmo período, o Incor fez 30 transplantes do órgão. A expectativa é de que a técnica permita que se dobre o número de pacientes transplantados.
Veja o infográfico: O panorama dos transplantes no Brasil
“O pulmão é o órgão que mais rapidamente se degenera. De dez doadores não vivos de rim, a chance de aproveitar o pulmão desses doadores é de 10%. Acreditamos que poderemos alcançar entre 15 e 20% com o recondicionamento dos órgãos”, afirma o chefe do Serviço de Cirurgia Torácica e Transplante Pulmonar do Incor, Fabio Jatene. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Texto extraido do site: http://saude.ig.com.br/minhasaude/comissao+da+aval+para+transplante+de+pulmao+que+seria+descartado/n1596972675255.html
Nova técnica recupera pulmões para transplante no Incor Desenvolvido na Suécia, método pode dobrar o número de cirurgias realizadas no País
Uma técnica aprendida na Suécia pela equipe de cirurgia torácica do Instituto do Coração (Incor) pode ajudar a diminuir a fila de espera por um transplante de pulmão.
Com o método é possível recuperar órgãos que hoje não podem ser transplantados. Apesar dos bons resultados, a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) ainda não autorizou o transplante de pulmões tratados.
Entres os transplantes, o de pulmão é um dos mais complicados – no primeiro semestre deste ano foram transplantados 99 corações e apenas 34 pulmões no País (os dados do segundo semestre não estão fechados). Isso ocorre porque o órgão sofre com os traumas que levam à morte cerebral (condição que permite o transplante) e com o tratamento para tentar salvar o paciente.
O soro injetado para estabilizar a pressão arterial e manter os rins em funcionamento entra nos pulmões, congestionando-os. Como consequência, eles perdem a capacidade de oxigenar o sangue e têm de ser descartados.
"A técnica desenvolvida pelo médico sueco Stig Steen facilita a redução do edema. Ele criou uma solução que circula pelos vasos pulmonares e ‘atrai’ o líquido que está nas células", diz o diretor do Serviço de Cirurgia Torácica do Incor, Fabio Jatene. Nos testes feitos no instituto, o nível de oxigenação no sangue que circula pelos pulmões tratados melhorou em média 150%.
Segundo Jatene, a técnica poderia dobrar o número de cirurgias realizadas no País. Em um ano, só o Incor realizou 30 transplantes de pulmão e recondicionou 24 órgãos. O Canadá, que também aprendeu o método sueco, transplantou 25 pulmões graças à técnica ao longo de um ano.
Procurada pelo jornal O Estado de S. Paulo, a coordenadora da Conep, Gysélle Saddi Tannous, informou por e-mail que não teve tempo hábil para localizar o parecer sobre o trabalho do Incor. Mas relatou que a comissão "considerou de extrema relevância a nova técnica, pois, se fosse bem sucedida, poderá encurtar em muito a fila de espera por um pulmão". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Texto extraido do site: http://saude.ig.com.br/minhasaude/nova+tecnica+recupera+pulmoes+para+transplante+no+incor/n1237892328712.html
Com o método é possível recuperar órgãos que hoje não podem ser transplantados. Apesar dos bons resultados, a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (Conep) ainda não autorizou o transplante de pulmões tratados.
Entres os transplantes, o de pulmão é um dos mais complicados – no primeiro semestre deste ano foram transplantados 99 corações e apenas 34 pulmões no País (os dados do segundo semestre não estão fechados). Isso ocorre porque o órgão sofre com os traumas que levam à morte cerebral (condição que permite o transplante) e com o tratamento para tentar salvar o paciente.
O soro injetado para estabilizar a pressão arterial e manter os rins em funcionamento entra nos pulmões, congestionando-os. Como consequência, eles perdem a capacidade de oxigenar o sangue e têm de ser descartados.
"A técnica desenvolvida pelo médico sueco Stig Steen facilita a redução do edema. Ele criou uma solução que circula pelos vasos pulmonares e ‘atrai’ o líquido que está nas células", diz o diretor do Serviço de Cirurgia Torácica do Incor, Fabio Jatene. Nos testes feitos no instituto, o nível de oxigenação no sangue que circula pelos pulmões tratados melhorou em média 150%.
Segundo Jatene, a técnica poderia dobrar o número de cirurgias realizadas no País. Em um ano, só o Incor realizou 30 transplantes de pulmão e recondicionou 24 órgãos. O Canadá, que também aprendeu o método sueco, transplantou 25 pulmões graças à técnica ao longo de um ano.
Procurada pelo jornal O Estado de S. Paulo, a coordenadora da Conep, Gysélle Saddi Tannous, informou por e-mail que não teve tempo hábil para localizar o parecer sobre o trabalho do Incor. Mas relatou que a comissão "considerou de extrema relevância a nova técnica, pois, se fosse bem sucedida, poderá encurtar em muito a fila de espera por um pulmão". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Texto extraido do site: http://saude.ig.com.br/minhasaude/nova+tecnica+recupera+pulmoes+para+transplante+no+incor/n1237892328712.html
Conhecendo o Orgão "Pulmão"
O que é
Órgão do sistema respiratório especializado na troca de gases. Sua principal função é oxigenar o sangue e eliminar o gás carbônico ou dióxido de carbono (CO2) do corpo.
O pulmão é encontrado em muitos animais vertebrados, mas não existe em insetos e artrópodes como moscas e aranhas, por exemplo. Ele apresenta diferentes formas e tamanhos: desde pequenas estruturas parecidas com saquinhos, em peixes pulmonares, até grandes estruturas encontradas em anfíbios, pássaros e mamíferos.
O ser humano tem dois pulmões localizados no interior do peito, ou cavidade torácica, recobertos por uma membrana protetora conhecida como pleura. Um músculo envolvido na respiração, o diafragma, separa os pulmões da cavidade abdominal. Artérias pulmonares (as únicas do corpo por onde flui o sangue venoso) transportam o sangue com gás carbônico do coração para o pulmão. O sangue oxigenado no pulmão vai ao coração pelas veias pulmonares para, então, irrigar o resto do corpo.
Cada pulmão é dividido em partes ou lobos. O pulmão direito é maior e tem três lobos; o esquerdo tem apenas dois. Cada lobo é servido pelo brônquio subdividido, ou bronquíolos, responsável pelo transporte de ar da traqueia para os alvéolos. Traqueia, brônquios e bronquíolos formam um sistema de canais ramificados, semelhante a uma árvore de ponta cabeça. Não é sem razão que esse conjunto seja conhecido como árvore traqueobronquial.
Os alvéolos formam o tecido pulmonar e são pequenas bolsas de finíssima membrana cercadas por pequenos vasos sanguíneos ou capilares. O oxigênio pode atravessar com facilidade a membrana alveolar em função de sua espessura, atingindo os capilares para depois se ligar às hemoglobinas, células vermelhas do sangue.
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Funcionamento
Todo processo de vida envolve gastos de energia, e toda a energia produzida envolve a troca de gases, mecanismo que chamamos de respiração.
Na respiração, os animais trocam o gás carbônico, resíduo da produção de energia, pelo oxigênio do ar que respiram para viver. O oxigênio é um ingrediente fundamental para a produção de energia.
O ar fresco, ou oxigenado, entra pelo nariz e a boca quando inspiramos, porque é puxado pelo pulmão ao inchar. Ao contrair, o ar com gás carbônico é levado de dentro para fora de nosso corpo. Os movimentos de expansão e contração do pulmão são ininterruptos, induzidos pelo diafragma e músculos do peito e das costelas.
Para chegar ao pulmão, o ar percorre um tubo liso chamado faringe, prossegue pela laringe – continuação desse tubo – e alcança a traqueia. A traqueia é um tubo enrrugado feito de cartilagem. Próximo ao pulmão, ela se divide em duas partes, os brônquios.
Dentro dos pulmões, o ar ainda tem de passar pelas ramificações dos brônquios, ou bronquíolos, uma rede de pequenos vasos formados por sucessivas divisões. Cada vez mais finos, esses capilares alcançam o menor diâmetro de um milímetro ao chegarem aos alvéolos. Cheias de ar, essas bolsinhas permitem a passagem do oxigênio para os finos capilares sanguíneos que as cercam. O oxigênio é trocado por gás carbônico nas paredes dos capilares.
O oxigênio se liga às hemoglobinas, células vermelhas sanguíneas, e é transportado pelo sangue ao coração, onde será bombeado para todo o corpo. O sangue também transporta o gás carbônico liberado pelo metabolismo do corpo para os alvéolos pulmonares. Dos alvéolos, o gás carbônico é expelido para fora do corpo por meio da contração durante a exalação.
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Curiosidades
Nossos pulmões pesam em torno de 600 gramas e têm aproximadamente 300 milhões de alvéolos irrigados ininterruptamente com sangue por cerca de 80 mil minúsculos capilares sanguíneos.
O volume de ar no pulmão aumenta de 0,2 para 5,5 litros, do nascimento até a maturidade do ser humano. O tecido pulmonar, por sua vez, aumenta de 2,8 para 75 metros quadrados.
Quando fazemos exercícios, nossos pulmões aumentam a capacidade de ventilação e oxigenam mais sangue, já que o coração bate mais depressa. Em exercícios moderados, a ventilação pulmonar pode aumentar dos normalmente 10 litros de ar por minuto para quase 60 litros por minuto.
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Doenças relacionadas
- Asma
- Bronquite
- Câncer de pulmão de pequenas células
- Câncer metástico do pulmão
- Doença pulmonar
- Doença pulmonar obstrutiva crônica
- Embolia pulmonar
- Gripe aviária
- Gripe suína (A H1N1)
- Hipertensão pulmonar
- Pneumonia
- Resfriado
- Tuberculose pulmonar.
Texto extraido do site: http://saude.ig.com.br/pulmao/ (imagem extraida do site)www.youtube.com
Enfisema e Câncer de pulmão - fumante.
Sinônimos:
Carcinoma brônquico, neoplasia pulmonar maligna, tumor maligno do pulmão.
O que é?
O câncer de pulmão é o mais comum dos tumores malignos, apresentando um aumento por ano de 2% na sua incidência mundial. A mortalidade por esse tumor é muito elevada e o prognóstico dessa doença está relacionado à fase em que é diagnosticada.
Como se desenvolve?
O tabagismo é o principal fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão. Ele é responsável por 90% dos casos desse tumor. Mais homens que mulheres desenvolvem o câncer de pulmão, mas o número de casos em mulheres está aumentando, enquanto que o número de casos em homens está caindo. O risco de morte por câncer de pulmão é 22 vezes maior entre os fumantes do que entre os não fumantes.
Essa neoplasia pulmonar pode também ser causada por químicos - arsênico, asbesto, berílio, radônio, níquel, cromo, cádmio e cloreto de vinila, principalmente encontrados no ambiente ocupacional. Outros fatores relacionados a este tumor são os dietéticos (baixo consumo de frutas e verduras), genéticos, a doença pulmonar obstrutiva crônica (enfisema pulmonar e bronquite crônica) e a história familiar de câncer de pulmão. Às vezes, essa doença se desenvolve em indivíduos que nunca fumaram e a causa é desconhecida.
Tipos de câncer de pulmão
Existem, basicamente, dois tipos de câncer de pulmão, dependendo de como as células aparecem ao exame no microscópio:
não pequenas células e
pequenas células.
Os cânceres de não pequenas células representam 80% de todos os casos. Esses incluem o adenocarcinoma, o carcinoma de células escamosas (epidermóide) e o carcinoma de grandes células. Os não pequenas células geralmente se disseminam lentamente para outros órgãos no corpo e pode ser difícil detectá-los em estágios precoces.
Já os cânceres de pequenas células são responsáveis por 20% dos casos de câncer de pulmão. Eles se disseminam muito rapidamente nos pulmões e para outros órgãos.
O que se sente?
Existem muitos sintomas de câncer de pulmão. Entretanto, algumas vezes, os sintomas poderão se tornar óbvios apenas quando a doença estiver bem avançada.
Os sinais e sintomas de câncer de pulmão podem incluir: br>
tosse persistente ou mudança na tosse usual do fumante,
encurtamento da respiração,
escarro com sangue,
rouquidão,
dor torácica persistente ou aguda quando o indivíduo respira profundamente,
pneumonias de repetição,
sibilância.
Às vezes, as pessoas afetadas podem sentir mal-estar ou cansaço. Poderá haver também perda de peso ou apetite. Os sintomas podem ser devido à doença no pulmão, sua disseminação para os gânglios no tórax ou para outros órgãos como o cérebro, fígado, glândulas adrenais (uma de cada lado, logo acima de cada rim) ou ossos.
Como o médico faz o diagnóstico?
O surgimento de algum sintoma ou sinal de doença respiratória poderá levar o paciente a procurar um médico clínico-geral ou especialista. Esse poderá dar início a uma investigação que, usualmente, inclui uma radiografia do tórax. Através dessa, o médico poderá detectar uma lesão suspeita. Uma tomografia computadorizada ou ressonância magnética do tórax poderá detalhar mais essa lesão.
Nesse momento, o exame cito-patológico do escarro poderá ser solicitado, visto que é um exame simples que poderá confirmar a presença do câncer de pulmão. Contudo, a ausência de células malignas no escarro certamente não exclui a doença. O exame é normalmente coletado pela manhã, fazendo com que o paciente expectore num frasco de boca larga. O material é logo enviado para exame microscópico no laboratório
Existem outros procedimentos que têm o objetivo de fazer o diagnóstico da doença ou esclarecer a extensão dessa. Dentre eles estão: br>
a fibrobroncoscopia,
a punção pulmonar com agulha,
a toracocentese e
a toracotomia.
A fibrobroncoscopia é um exame em que um aparelho flexível dotado de fibras ópticas e canal de instrumentação, por onde passam pinças e escovas, é introduzido pela boca ou pela narina, chegando até o pulmão. Dentro do pulmão, é realizada uma lavagem da área da lesão (lavado brônquico) e uma pequena escova é esfregada na lesão ou próxima dessa. São feitas lâminas com o esfregaço desse material da escova. Através de pinças, são obtidos pequenos pedaços da lesão. Todo esse material obtido (lavado, escovado e biópsia brônquica) é enviado para exame no laboratório de patologia. O rendimento da fibrobroncoscopia é maior nos casos de tumores centrais - que ficam mais ao alcance do aparelho.
Outra opção para obter substrato para o diagnóstico da doença é a punção pulmonar com agulha através da parede torácica. O médico, com o auxílio de exames de imagem para guiar a punção, aspira com uma seringa conectada a uma agulha, material da lesão tumoral ou retira um pedaço de tecido da lesão através de uma agulha de corte. Esse método diagnóstico é utilizado só nos casos em que o tumor tem uma localização bem periférica. Ou seja, quando a lesão está bem próxima da parede do tórax.
A toracocentese é a retirada do líquido que fica na cavidade pleural (entre o pulmão e a parede torácica). Aspira-se esse líquido com uma seringa conectada numa agulha após uma anestesia (geralmente local). É uma alternativa para o diagnóstico, pois alguns tumores do pulmão podem se apresentar dessa forma. O líquido é enviado para o exame laboratorial.
Freqüentemente há casos cujo diagnóstico vem através da retirada cirúrgica de gânglios comprometidos pela doença - sejam eles no tórax, pescoço ou outras localizações menos habituais.
A mediastinoscopia é um procedimento cirúrgico que aborda o mediastino (região situada entre os dois pulmões) e que freqüentemente é sede para a progressão da doença. Os tumores de pulmão, na maioria das vezes, se disseminam para os gânglios linfáticos do mediastino e, depois, para outros órgãos como ossos, fígado, cérebro e glândulas adrenais. Portanto, a mediastinoscopia pode, além de confirmar o carcinoma brônquico com seu tipo histológico (tipo de tecido), auxiliar no estadiamento da doença - mostrando se já é uma doença avançada ou não. Ajuda a definir o prognóstico do paciente.
Em alguns casos, a abertura cirúrgica do tórax (toracotomia) é necessária para a confirmação do câncer de pulmão. São casos em que o paciente tem que ficar hospitalizado.
Como se trata?
Os tumores malignos do pulmão podem ser tratados com cirurgia, quimioterapia ou radioterapia. Ou, então, essas modalidades terapêuticas podem ser combinadas.
A radioterapia é freqüentemente utilizada em conjunto com a cirurgia. Há vários casos em que, ao invés de se fazer a cirurgia, a radioterapia é combinada com a quimioterapia.
A quimioterapia - tratamento com medicações que combatem os tumores - também é utilizada em conjunto com a cirurgia, seja para tornar os tumores menores, facilitando a cirurgia, seja para ajudar a destruir as células cancerosas no local do tumor.
Uma outra alternativa é a terapia fotodinâmica, em que medicações são injetadas no corpo e, posteriormente, são ativadas com o uso do laser.
O médico decidirá o tratamento de acordo com o tipo celular do tumor, seu estágio e com as condições do paciente.
Como se previne?
A única maneira eficaz de prevenir é a cessação do fumo.
Uma pessoa que nunca fumou poderá, em algum momento da vida, desenvolver um tumor maligno do pulmão. Contudo, esta situação é bem menos freqüente.
Perguntas que você pode fazer ao seu médico
Qual a prevalência de câncer de pulmão em pessoas que nunca fumaram?
O tabagismo passivo pode aumentar a chance de se desenvolver a doença?
Dentre os tumores não-pequenas células qual o mais freqüente?
O que é uma metástase?
O câncer de pulmão pode ser confundido com uma pneumonia na radiografia do tórax?
Por que motivo o câncer de pulmão pode levar à rouquidão?
A presença de derrame na pleura associado ao câncer de pulmão implica num pior prognóstico?
Texto extraido do site:http://www.abcdasaude.com.br/artigo.php?64 (imagem do site)http://www.youtube.com/watch?v=G3tvgSxGqZY&feature=related
Vilão do câncer de pulmão, fumo pode matar 10 milhões em 2020
Considerado pela comunidade médica uma doença gravíssima, o tabagismo atinge cerca de 1,3 bilhão de pessoas em todo o mundo, que consomem em média mais de 15 bilhões de cigarros diariamente. Neste 16 de novembro comemora-se o Dia contra o Tabaco e, mais uma vez, autoridades e entidades concentram seus esforços em campanhas de combate ao fumo e conscientização.
A lei antifumo, que proíbe o fumo em locais fechados, é apoiada pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e representa a última novidade no combate em massa ao cigarro. A lei provocou, dois anos após a ser sancionada, uma diminuição de 73% dos níveis de monóxido de carbono, segundo estudo do Instituto do Coração (Incor). Acredita-se que esta medida deva reduzir drasticamente o número de fumantes e, consequentemente, o número de doenças causadas por este vício, além de contribuir para uma maior conscientização da população sobre os males do tabaco.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente cinco milhões de pessoas morrem vítimas de doenças relacionadas ao tabagismo e a estimativa é que esse número dobre em 2020, causando 10 milhões de mortes. Para Selmo Minucelli, oncologista do Frischmann Aisengar, o cigarro chega a matar hoje, nos países em desenvolvimento, mais que a soma de outras causas evitáveis de morte, tais como a cocaína, heroína, álcool, incêndios, suicídios e AIDS.
A causa mais comum de morte por câncer nos Estados Unidos e no mundo é o câncer de pulmão. No Brasil, o câncer de pulmão também é a primeira causa de morte por câncer em homens e a segunda em mulheres e o mais importante fator de risco para o desenvolvimento do câncer de pulmão, segundo especialistas, é o consumo de tabaco.
Estudos apontam como outros fatores de risco para o câncer de pulmão exposição ao asbesto, fumo passivo (conviver com fumantes), gás radioativo radônio, poluição do ar, assim como infecções pulmonares de repetição, predisposição genética, dentre outros.
O câncer de pulmão já instalado apresenta uma série de sintomas, mas o principal problema é que muitos deles só aparecem quando a doença já está numa fase avançada. Sintomas como tosse persistente ou de intensidade crescente, dor no peito constante, escarro com sangue, perda de fôlego, chiado ou rouquidão, pneumonia ou bronquite recorrente, inchaço em face e pescoço, perda do apetite ou perda de peso e cansaço costumam indicar a doença.
Autoridades de saúde em todo mundo frisam que o combate ao tabagismo seria a estratégia primordial para a prevenção do câncer de pulmão. As principais ações seriam impedir que pessoas iniciem o vício e ajudar os fumantes a abandonar o tabagismo.
A lista de doenças provocadas pelo cigarro é grande: além do câncer que afeta o pulmão, vários outros tipos como o que compromete rim, laringe, cabeça, pescoço, bexiga, esôfago, pâncreas e estômago são os mais observados pelos médicos. Além de leucemia, problemas congênitos, impotência e uma série de outras doenças.
Avanços recentes no Brasil:
Uma breve pesquisa no site do Ministério da Saúde e do portal Lei Antifumo do estado de São Paulo mostra que:
* Entre 2005 e 2010, foram investidos R$86,2 milhões no tratamento de fumantes;
* De 2006 a 2010, a proporção de fumantes acima dos 18 anos caiu de 16,2% para 15,1%;
* Em 2010, 30% dos atendidos pelo SUS tinham entre 20 e 29 anos, e 42% tinham o ensino médio completo. Ainda, 78% das pessoas que buscaram atendimento conheceram a Ouvidoria do SUS por meio dos maços de cigarro;
* Nos últimos cinco anos, a queda mais consistente foi no sexo masculino, de 20,2% para 11,7%, enquanto entre as mulheres o índice se manteve estável em 12,7%.
Por Éverton Oliveira - Redação Saúde Plena
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
16/11/2011 | 18h40 | Saúde
Texto extraido do site:http://www.pernambuco.com/ultimas/nota.asp?materia=20111116184051&assunto=31&onde=Brasil
segunda-feira
Saúde Mitos & Verdades: DOMICILIAR OXIGENEOTERAPIA
Drª Ilma Aparecida Paschoal, Drª Ana Camino e Laura Hoffimann
Texto extraido do site:http://cameraweb.ccuec.unicamp.br/video/UK4A9BINK89M/
ESTRUTURA E FUNÇÃO DOS PULMÕES
As vias aéreas dos pulmões são derivadas da traquéia, por divisão progressiva, como ramificações de uma árvore. As aéreas derivadas da traquéia que contém cartilagem na parede são denominadas de brônquios. As vias aéreas sem cartilagem, que surgem após a divisão dos brônquios, são chamadas de bronquíolos. Estes levam a pequenas cavernas microscópicas chamadas de alvéolos. Existem aproximadamente 500 milhões de alvéolos nos dois pulmões, e se fossem todos abertos e estendidos à superfície chegaria a 140 m2, o equivalente a uma quadra de tênis.
As vias aéreas são atapetadas por células com cílios na superfície. Entre estas células existem outras que secretam catarro (muco). O muco flutua na superfície dos cílios e é empurrado em direção à garganta, onde a pequena quantidade produzida por dia é engolida. Isto permite a varredura de impurezas depositadas nas vias aéreas.
As unidades respiratórias, isto é os alvéolos e os bronquíolos mais finos, que contém alvéolos na parede, são responsáveis pela troca de gases. Os alvéolos são atapetados por células planas e extremamente finas que permitem a passagem do oxigênio através delas a partir do ar inspirado para o sangue nos capilares, situados em grande número nas paredes dos alvéolos. O gás carbônico faz o caminho inverso, sendo eliminado então para o exterior com a expiração.
Dentro dos alvéolos existem muitas células chamadas de macrófagos, que são responsáveis pela limpeza de quaisquer impurezas aí depositadas pela respiração.
Os pulmões são revestidos por uma capa elástica denominada de pleura, que permite os movimentos respiratórios.
Texto e imagens extraidos do site:http://www.drpereira.com.br/
As vias aéreas são atapetadas por células com cílios na superfície. Entre estas células existem outras que secretam catarro (muco). O muco flutua na superfície dos cílios e é empurrado em direção à garganta, onde a pequena quantidade produzida por dia é engolida. Isto permite a varredura de impurezas depositadas nas vias aéreas.
As unidades respiratórias, isto é os alvéolos e os bronquíolos mais finos, que contém alvéolos na parede, são responsáveis pela troca de gases. Os alvéolos são atapetados por células planas e extremamente finas que permitem a passagem do oxigênio através delas a partir do ar inspirado para o sangue nos capilares, situados em grande número nas paredes dos alvéolos. O gás carbônico faz o caminho inverso, sendo eliminado então para o exterior com a expiração.
Dentro dos alvéolos existem muitas células chamadas de macrófagos, que são responsáveis pela limpeza de quaisquer impurezas aí depositadas pela respiração.
Os pulmões são revestidos por uma capa elástica denominada de pleura, que permite os movimentos respiratórios.
Texto e imagens extraidos do site:http://www.drpereira.com.br/
VASCULITES PULMONARES
O que são vasculites?
Vasculites são doenças nas quais os vasos sanguíneos se tornam inflamados. Esta inflamação lesa órgãos importantes do corpo por limitar o fluxo de sangue para estes órgãos e por destruir tecidos normais.
Existem diversos tipos de vasculites, mas dois tipos envolvem os pulmões com maior freqüência e são descritos abaixo.
Granulomatose de Wegener (GW)
A GW é uma vasculite rara que afeta principalmente o sistema respiratório (seios da face, nariz, traquéia e pulmões) e os rins. A causa da doença é desconhecida. Wegener um patologista alemão descreveu a doença em 1936. Ao microscópio formação de granulomas, vasculite e morte dos tecidos são observados.
Órgãos mais afetados pela Granulomatose de Wegener
Quais são os sintomas?
Febre, cansaço, dores articulares e sinusite são freqüentes. Sinusite com ou sem úlceras no nariz ocorre em > 90% dos casos. Corrimento nasal, às vezes com sangue ou sinusite que responde mal ao tratamento são observados. O comprometimento dos pulmões se exterioriza por tosse, escarro com sangue ou falta de ar. O envolvimento do rim em geral não causa sintomas, sendo detectado por exames de sangue e urina.
Outros sintomas incluem dores musculares e nas articulações, diversas alterações oculares e lesões de pele. Os sintomas oculares incluem dor, vermelhidão ou queimação nos olhos. Visão dupla ou redução da visão são sintomas sérios que requerem atenção médica imediata. Na pele podem surgir nódulos e úlceras.
Como é feito o diagnóstico?
O importante é o diagnóstico ser feito precocemente, para que órgãos vitais sejam poupados.
As radiografias e tomografias da face e do tórax poderão revelar sinusite e manchas nos pulmões (nódulos ou infiltrados). Exames de sangue e urina são pedidos. Os exames de sangue mostram que há inflamação anormal no organismo. O exame de urina pode mostrar proteínas e glóbulos vermelhos que refletem a lesão dos rins.
Muitas pessoas com GW têm um teste de sangue que mostra a presença de um tipo de anticorpo, chamado ANCA. Embora a presença do ANCA reforce a suspeita diagnóstica da doença, ele pode ser observado em outras condições. Um teste negativo não afasta o diagnóstico. Atualmente a única maneira certa para diagnosticar a GW é pela realização de uma biópsia de um órgão envolvido (usualmente do nariz, pulmão ou rim). O exame de biópsia confirma o diagnóstico ao mostrar acúmulos de células anormais chamados granulomas e a vasculite.
Como é feito o tratamento?
O tratamento é feito na maioria dos casos pela combinação de um corticóide e uma medicação imunossupressora. Embora estas medicações possam ter efeitos colaterais sérios, este tratamento transformou a GW de uma doença fatal em uma doença curável.
Exames repetidos para avaliar a atividade da doença e os possíveis efeitos colaterais da medicação, como queda dos glóbulos brancos, são solicitados em intervalos regulares durante o tratamento.
Recaídas da doença podem ocorrer, mais freqüentemente após dois anos de cessado o tratamento, de modo que visitas médicas regulares devem ser agendadas.
Vasculite de Churg-Strauss (VCS)
O que é?
Esta vasculite, descrita em 1951 por dois médicos Jacob Churg e Lotte Strauss, é uma doença que ocorre exclusivamente em portadores de asma, na qual as células do sangue envolvidas na resposta alérgica da asma (eosinófilos) se associam com uma vasculite de pequenos vasos.
Quais são os achados?
A doença evolui em fases. A vasculite de Churg-Strauss acontece em indivíduos portadores de asma por muitos anos, com rinite e pólipo nasal. Muitos pacientes são alérgicos à aspirina e outros antiinflamatórios.
A segunda fase da doença é marcada pelo aumento dos eosinófilos no sangue e nos tecidos. Um eosinófilo é um subtipo de glóbulo branco. Normalmente, os eosinófilos constituem 5% ou menos do total de glóbulos brancos. Na VCS os eosinófilos podem chegar a 60%.
A terceira fase da doença é uma vasculite, que envolve a pele, pulmões, nervos e outros órgãos. O envolvimento dos nervos pode produzir formigamento, dormência, dores e atrofia ou perda de força das mãos e pés.
O envolvimento dos pulmões se expressa por infiltrados, raramente por hemorragia pulmonar ou fibrose. Na pele podem surgir brotoejas, púrpuras palpáveis e nódulos, freqüentemente em locais de pressão como os cotovelos.
Outros órgãos como cérebro, rins, intestinos e coração podem ser envolvidos.
O que causa a VCS?
A causa é desconhecida.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é muitas vezes feito pela combinação de diversos achados, mas sempre deve ser suspeitado em pacientes com asma de tratamento difícil, associada a aumento dos eosinófilos (acima 10%) no sangue e infiltrados pulmonares recorrentes, inflamação dos nervos periféricos e sinusite. Uma biópsia de algum órgão comprometido poderá mostrar um vaso inflamado e eosinófilos associados.
Como é feito o tratamento?
A doença normalmente responde bem ao tratamento com corticóide (prednisona) em doses elevadas, que serão gradualmente reduzidas ao longo dos meses. O tratamento pode demorar 1 a 2 anos. Em casos mais graves, ou na falta de resposta ao corticóide, esquema com imunossupressores pode ser necessário.
Texto e imagem extraido do site:http://drpereira.com.br/vasculite.htm
Vasculites são doenças nas quais os vasos sanguíneos se tornam inflamados. Esta inflamação lesa órgãos importantes do corpo por limitar o fluxo de sangue para estes órgãos e por destruir tecidos normais.
Existem diversos tipos de vasculites, mas dois tipos envolvem os pulmões com maior freqüência e são descritos abaixo.
Granulomatose de Wegener (GW)
A GW é uma vasculite rara que afeta principalmente o sistema respiratório (seios da face, nariz, traquéia e pulmões) e os rins. A causa da doença é desconhecida. Wegener um patologista alemão descreveu a doença em 1936. Ao microscópio formação de granulomas, vasculite e morte dos tecidos são observados.
Órgãos mais afetados pela Granulomatose de Wegener
Quais são os sintomas?
Febre, cansaço, dores articulares e sinusite são freqüentes. Sinusite com ou sem úlceras no nariz ocorre em > 90% dos casos. Corrimento nasal, às vezes com sangue ou sinusite que responde mal ao tratamento são observados. O comprometimento dos pulmões se exterioriza por tosse, escarro com sangue ou falta de ar. O envolvimento do rim em geral não causa sintomas, sendo detectado por exames de sangue e urina.
Outros sintomas incluem dores musculares e nas articulações, diversas alterações oculares e lesões de pele. Os sintomas oculares incluem dor, vermelhidão ou queimação nos olhos. Visão dupla ou redução da visão são sintomas sérios que requerem atenção médica imediata. Na pele podem surgir nódulos e úlceras.
Como é feito o diagnóstico?
O importante é o diagnóstico ser feito precocemente, para que órgãos vitais sejam poupados.
As radiografias e tomografias da face e do tórax poderão revelar sinusite e manchas nos pulmões (nódulos ou infiltrados). Exames de sangue e urina são pedidos. Os exames de sangue mostram que há inflamação anormal no organismo. O exame de urina pode mostrar proteínas e glóbulos vermelhos que refletem a lesão dos rins.
Muitas pessoas com GW têm um teste de sangue que mostra a presença de um tipo de anticorpo, chamado ANCA. Embora a presença do ANCA reforce a suspeita diagnóstica da doença, ele pode ser observado em outras condições. Um teste negativo não afasta o diagnóstico. Atualmente a única maneira certa para diagnosticar a GW é pela realização de uma biópsia de um órgão envolvido (usualmente do nariz, pulmão ou rim). O exame de biópsia confirma o diagnóstico ao mostrar acúmulos de células anormais chamados granulomas e a vasculite.
Como é feito o tratamento?
O tratamento é feito na maioria dos casos pela combinação de um corticóide e uma medicação imunossupressora. Embora estas medicações possam ter efeitos colaterais sérios, este tratamento transformou a GW de uma doença fatal em uma doença curável.
Exames repetidos para avaliar a atividade da doença e os possíveis efeitos colaterais da medicação, como queda dos glóbulos brancos, são solicitados em intervalos regulares durante o tratamento.
Recaídas da doença podem ocorrer, mais freqüentemente após dois anos de cessado o tratamento, de modo que visitas médicas regulares devem ser agendadas.
Vasculite de Churg-Strauss (VCS)
O que é?
Esta vasculite, descrita em 1951 por dois médicos Jacob Churg e Lotte Strauss, é uma doença que ocorre exclusivamente em portadores de asma, na qual as células do sangue envolvidas na resposta alérgica da asma (eosinófilos) se associam com uma vasculite de pequenos vasos.
Quais são os achados?
A doença evolui em fases. A vasculite de Churg-Strauss acontece em indivíduos portadores de asma por muitos anos, com rinite e pólipo nasal. Muitos pacientes são alérgicos à aspirina e outros antiinflamatórios.
A segunda fase da doença é marcada pelo aumento dos eosinófilos no sangue e nos tecidos. Um eosinófilo é um subtipo de glóbulo branco. Normalmente, os eosinófilos constituem 5% ou menos do total de glóbulos brancos. Na VCS os eosinófilos podem chegar a 60%.
A terceira fase da doença é uma vasculite, que envolve a pele, pulmões, nervos e outros órgãos. O envolvimento dos nervos pode produzir formigamento, dormência, dores e atrofia ou perda de força das mãos e pés.
O envolvimento dos pulmões se expressa por infiltrados, raramente por hemorragia pulmonar ou fibrose. Na pele podem surgir brotoejas, púrpuras palpáveis e nódulos, freqüentemente em locais de pressão como os cotovelos.
Outros órgãos como cérebro, rins, intestinos e coração podem ser envolvidos.
O que causa a VCS?
A causa é desconhecida.
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é muitas vezes feito pela combinação de diversos achados, mas sempre deve ser suspeitado em pacientes com asma de tratamento difícil, associada a aumento dos eosinófilos (acima 10%) no sangue e infiltrados pulmonares recorrentes, inflamação dos nervos periféricos e sinusite. Uma biópsia de algum órgão comprometido poderá mostrar um vaso inflamado e eosinófilos associados.
Como é feito o tratamento?
A doença normalmente responde bem ao tratamento com corticóide (prednisona) em doses elevadas, que serão gradualmente reduzidas ao longo dos meses. O tratamento pode demorar 1 a 2 anos. Em casos mais graves, ou na falta de resposta ao corticóide, esquema com imunossupressores pode ser necessário.
Texto e imagem extraido do site:http://drpereira.com.br/vasculite.htm
TUBERCULOSE
O que é tuberculose?
A tuberculose (Tb) descreve uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis. Os médicos na Grécia antiga chamavam a doença de “tísica” devido ao acentuado emagrecimento. Durante os séculos 17 e 18 a tuberculose era a causa de até 25% de todas as mortes na Europa (“peste branca”).
Muitas pessoas famosas tiveram tuberculose, como Chopin, Goethe, Paganini, Gauguin, Kafka, George Orwell, Nelson Mandela, Manoel Bandeira e Noel Rosa.
Robert Koch isolou o bacilo da tuberculose em 1882 e estabeleceu a tuberculose como uma doença infecciosa. No século 19 e até a metade do século 20 os pacientes eram isolados em sanatórios e recebiam tratamentos destinados a fechar as cavidades pulmonares, na tentativa de matar os bacilos da tuberculose. A estreptomicina, o primeiro antibiótico eficaz contra a tuberculose, foi introduzido em 1946, e a isoniazida, tornou-se disponível em 1952. O M. tuberculosis é uma bactéria em forma de bastonete, de crescimento lento. A parede celular do bacilo é rica em ácido. A parede absorve um determinado tipo de corante e mantém uma cor vermelha, a despeito de tentativas de descoloração, daí o nome de bacilo álcool-ácido-resistente (BAAR).
A tuberculose é comum?
A tuberculose continua a matar milhões de pessoas a cada ano ao redor do mundo. Nos países industrializados a tuberculose declinou ao longo do século 20, especialmente depois da disponibilidade de tratamento nos anos 50. Porém o declínio começou a estabilizar nos anos 80, tendo até elevação em certos países. Em 1993, a OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou a tuberculose uma emergência global. Estima-se que entre 2002 e 2020, aproximadamente 1 bilhão de pessoas serão infectadas pelo bacilo da tuberculose, mais de 150 milhões se tornarão doentes, e 36 milhões irão morrer por tuberculose, se o controle não for melhorado.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil ocupa o 14º lugar entre os 23 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo. Estima-se que existam 50 milhões de brasileiros infectados pelo bacilo da tuberculose; a cada ano surgem 85000 casos novos da doença havendo 6000 óbitos.
O ressurgimento da tuberculose é explicado por diversos fatores:
Surgimento do HIV
Adesão pobre ao tratamento e programas de controle da doença inadequados, levando ao surgimento de tuberculose resistente.
Movimento global em massa de pessoas facilitando a disseminação da doença
A grande prevalência de portadores do bacilo da tuberculose. A tuberculose é a infecção mais comum no mundo. Quase 1/3 da população mundial está infectada com tuberculose.
Embora considerada uma doença que aflige predominantemente as classes sociais menos favorecidas, atinge também as demais classes, não só pela ocorrência da AIDS, como também pela presença de outras condições associadas que reduzem as defesas do organismo.
Como se pega tuberculose?
A tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa através das gotículas. Quando alguém com tuberculose tosse, espirra, ou fala, finas gotículas de muco ou saliva são expelidos para o ar, as quais podem ser inaladas por outra pessoa. Uma vez que os bacilos da tuberculose alcançam os alvéolos, uma célula de defesa chamada macrófago engolfe o bacilo da tuberculose.
A bactéria então é disseminada para o sistema linfático e para a corrente sanguínea e se espalha para outros órgãos. A bactéria então se multiplica em órgãos que tem altas pressões de oxigênio, tais como os lobos superiores dos pulmões, os rins, medula óssea, e meninges – as membranas que cobrem o cérebro e a medula espinhal.
Quando a bactéria causa doença clinicamente detectável, o indivíduo tem tuberculose. Pessoas que inalaram a bactéria da tuberculose, mas nas quais a doença é controlada são chamados de infectados. Eles não têm sintomas, tem teste de PPD positivo, embora não transmitam a doença para outras pessoas.
Fatores de risco para tuberculose incluem os seguintes:
Infecção por HIV
Baixo estado sócio-econômico
Alcoolismo
Falta de moradia
Condições de moradia precária, com aglomeração
Doenças que enfraquecem o sistema imunológico
Trabalhadores de saúde
Quais são os sintomas da tuberculose?
Pode não haver sintomas até que a doença seja avançada. Os sintomas clássicos da tuberculose são:
Perda de peso
Perda de energia
Falta de apetite
Febre
Tosse
Suores à noite
Estes sintomas podem, entretanto, ocorrer em outras doenças. Apenas 10% das pessoas infectadas com o bacilo da tuberculose desenvolvem tuberculose-doença.
Muitos daqueles que sofrem de tuberculose desenvolvem a doença nos primeiros poucos anos após a infecção, mas o bacilo pode ficar dormente no corpo por décadas.
A maioria das infecções iniciais não resulta em sintomas, porém às vezes as pessoas desenvolvem febre, tosse seca e alterações na radiografia. Esta é chamada tuberculose primária.
A tuberculose pulmonar freqüentemente desaparece, mas em 50-60% dos casos a doença volta. Pleurite tuberculosa pode ocorrer em 10% das pessoas que tem a tuberculose pulmonar evidente. A tuberculose pleural ocorre pela ruptura de uma pequena área doente no espaço pleural (ver pleurisia). Estas pessoas têm tosse seca, dor torácica e febre, trazendo confusão com pneumonia. A doença pode desaparecer e voltar mais tarde, em geral nos pulmões. Em uma minoria de pessoas com sistema imunológico enfraquecido, o bacilo da tuberculose pode se espalhar através do sangue para várias partes do corpo. Esta forma de tuberculose causa pequenos nódulos, semelhantes à pequenas sementes (não de milho), daí o nome de tuberculose miliar. Os sintomas são febre, fraqueza e perda de peso. Tosse e dificuldade para respirar são menos comuns. Geralmente, a reativação da tuberculose dormente ocorre na parte superior dos pulmões. O sintoma mais freqüente é a tosse, com ou sem sangue. Os outros sintomas são os clássicos da tuberculose.
Em torno de 15% das pessoas desenvolvem tuberculose em outro órgão que não os pulmões. Os locais mais comuns incluem os seguintes:
Gânglios linfáticos
Trato geniturinário
Ossos e articulações
Meninges
O peritônio, capa que cobre a cavidade abdominal
Quando procurar um médico?
Se alguém de sua família ou de contato próximo está com tuberculose ativa, você deve procurar um médico e fazer testes para tuberculose.
O tempo de contato perigoso é antes do tratamento. Uma vez iniciado o tratamento com medicamentos, a pessoa doente se torna não contagiosa dentro de poucas semanas. Se você desenvolver quaisquer efeitos colaterais das medicações – tais como coceira pelo corpo, mudança na cor da pele, fadiga excessiva, vômitos, procure seu médico imediatamente.
Como é feito o diagnóstico da tuberculose?
Em geral poucos exames são necessários:
Radiografia de tórax – o teste diagnóstico mais comum que leva à suspeita é a radiografia de tórax. Na tuberculose primária a radiografia irá mostrar anormalidades nos campos médios e inferiores dos pulmões e aumento dos gânglios linfáticos. Na tuberculose reativada, em geral existem infiltrado nos lobos superiores dos pulmões. A tuberculose miliar exibe minúsculos nódulos difusos.
PPD – este teste ajuda a identificar pessoas infectadas com o bacilo da tuberculose, mas que não tem sintomas. O teste também é chamado de teste de Mantoux. Proteínas purificadas derivadas (PPD) do bacilo são injetadas na pele do braço. Se surgir um “galo”, maior que 5 mm no local após 48 horas da injeção, o teste é considerado positivo. Existem, entretanto testes falso-positivos e falso-negativos.
Exame de escarro: o teste de escarro para pesquisa de bacilos ácido-resistentes (pesquisa de BAAR), é o teste que confirma o diagnóstico de tuberculose pulmonar. O escarro é também cultivado, o resultado podendo demorar algumas semanas. Na cultura o bacilo é tipado, confirmando-se que se trata do M. tuberculosis, já que outros bacilos ácido-resistentes raramente podem causar uma condição semelhante. Além disso, a sensibilidade aos antibióticos é testada.
Como é feito o tratamento?
Atualmente, os médicos tratam a maioria das pessoas com tuberculose fora do hospital. Foi-se o tempo de ir para as montanhas para longos períodos de repouso na cama. Os médicos prescrevem vários medicamentos especiais (em geral três), que devem ser tomados por 6-9 meses. O tratamento é demorado porque os bacilos da tuberculose crescem muito lentamente e, infelizmente, também morrem muito lentamente. No tratamento são usados vários medicamentos para reduzir a chance de surgimento de bactérias resistentes. A causa mais comum de falha no tratamento é a falta de adesão das pessoas ao uso regular da medicação. Isto pode levar ao surgimento de germes resistentes. Você deve manter o uso regular das medicações mesmo que esteja sentindo-se melhor. No Brasil e em outros países a tuberculose é uma doença que deve ser notificada para um órgão de saúde; você será encaminhado para um Posto de Saúde, no qual a medicação será fornecida gratuitamente e você será acompanhada por uma equipe de saúde.
Pessoas de seu contato e familiares serão chamados para realização de radiografia de tórax e PPD, para investigar possíveis contágios ou mesmo tuberculose doença.
O que fazer se houve contágio?
O tratamento é feito para matar os bacilos dormentes, mas que um dia poderão tornar-se ativos e causar doença. O tratamento é feito com um medicamento diário, chamado isoniazida, que deve ser tomado por 6 meses. Não há risco de contágio em pessoas apenas com PPD positivo.
A tuberculose pode ser prevenida?
A vacina da tuberculose, conhecida como BCG, pode prevenir a disseminação da tuberculose e a meningite tuberculosa em crianças, mas a vacina não necessariamente protege contra a tuberculose pulmonar.
Deve o paciente com tuberculose ser isolado?
A doença é transmitida por gotículas e, portanto não se devem separar objetos especiais para uso exclusivo do portador de tuberculose, como pratos, copos e talheres.
Evite tossir próximo às pessoas, e sempre use um lenço descartável para proteger a boca durante a tosse. Após poucas semanas de tratamento, o doente com tuberculose não é mais contagioso e pode retomar seu trabalho normalmente, conviver com a família, e levar uma vida normal. Contudo, você deve fazer uso regular da medicação para assegurar a cura e impedir que outras pessoas se tornem infectadas. Com o tratamento, sua chance de plena recuperação é muito boa. Sem tratamento, a doença irá progredir e poderá levar à incapacidade e morte.
Texto extraido do site:http://drpereira.com.br/tuberculose.htm
A tuberculose (Tb) descreve uma doença infecciosa causada pelo Mycobacterium tuberculosis. Os médicos na Grécia antiga chamavam a doença de “tísica” devido ao acentuado emagrecimento. Durante os séculos 17 e 18 a tuberculose era a causa de até 25% de todas as mortes na Europa (“peste branca”).
Muitas pessoas famosas tiveram tuberculose, como Chopin, Goethe, Paganini, Gauguin, Kafka, George Orwell, Nelson Mandela, Manoel Bandeira e Noel Rosa.
Robert Koch isolou o bacilo da tuberculose em 1882 e estabeleceu a tuberculose como uma doença infecciosa. No século 19 e até a metade do século 20 os pacientes eram isolados em sanatórios e recebiam tratamentos destinados a fechar as cavidades pulmonares, na tentativa de matar os bacilos da tuberculose. A estreptomicina, o primeiro antibiótico eficaz contra a tuberculose, foi introduzido em 1946, e a isoniazida, tornou-se disponível em 1952. O M. tuberculosis é uma bactéria em forma de bastonete, de crescimento lento. A parede celular do bacilo é rica em ácido. A parede absorve um determinado tipo de corante e mantém uma cor vermelha, a despeito de tentativas de descoloração, daí o nome de bacilo álcool-ácido-resistente (BAAR).
A tuberculose é comum?
A tuberculose continua a matar milhões de pessoas a cada ano ao redor do mundo. Nos países industrializados a tuberculose declinou ao longo do século 20, especialmente depois da disponibilidade de tratamento nos anos 50. Porém o declínio começou a estabilizar nos anos 80, tendo até elevação em certos países. Em 1993, a OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou a tuberculose uma emergência global. Estima-se que entre 2002 e 2020, aproximadamente 1 bilhão de pessoas serão infectadas pelo bacilo da tuberculose, mais de 150 milhões se tornarão doentes, e 36 milhões irão morrer por tuberculose, se o controle não for melhorado.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil ocupa o 14º lugar entre os 23 países responsáveis por 80% do total de casos de tuberculose no mundo. Estima-se que existam 50 milhões de brasileiros infectados pelo bacilo da tuberculose; a cada ano surgem 85000 casos novos da doença havendo 6000 óbitos.
O ressurgimento da tuberculose é explicado por diversos fatores:
Surgimento do HIV
Adesão pobre ao tratamento e programas de controle da doença inadequados, levando ao surgimento de tuberculose resistente.
Movimento global em massa de pessoas facilitando a disseminação da doença
A grande prevalência de portadores do bacilo da tuberculose. A tuberculose é a infecção mais comum no mundo. Quase 1/3 da população mundial está infectada com tuberculose.
Embora considerada uma doença que aflige predominantemente as classes sociais menos favorecidas, atinge também as demais classes, não só pela ocorrência da AIDS, como também pela presença de outras condições associadas que reduzem as defesas do organismo.
Como se pega tuberculose?
A tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa através das gotículas. Quando alguém com tuberculose tosse, espirra, ou fala, finas gotículas de muco ou saliva são expelidos para o ar, as quais podem ser inaladas por outra pessoa. Uma vez que os bacilos da tuberculose alcançam os alvéolos, uma célula de defesa chamada macrófago engolfe o bacilo da tuberculose.
A bactéria então é disseminada para o sistema linfático e para a corrente sanguínea e se espalha para outros órgãos. A bactéria então se multiplica em órgãos que tem altas pressões de oxigênio, tais como os lobos superiores dos pulmões, os rins, medula óssea, e meninges – as membranas que cobrem o cérebro e a medula espinhal.
Quando a bactéria causa doença clinicamente detectável, o indivíduo tem tuberculose. Pessoas que inalaram a bactéria da tuberculose, mas nas quais a doença é controlada são chamados de infectados. Eles não têm sintomas, tem teste de PPD positivo, embora não transmitam a doença para outras pessoas.
Fatores de risco para tuberculose incluem os seguintes:
Infecção por HIV
Baixo estado sócio-econômico
Alcoolismo
Falta de moradia
Condições de moradia precária, com aglomeração
Doenças que enfraquecem o sistema imunológico
Trabalhadores de saúde
Quais são os sintomas da tuberculose?
Pode não haver sintomas até que a doença seja avançada. Os sintomas clássicos da tuberculose são:
Perda de peso
Perda de energia
Falta de apetite
Febre
Tosse
Suores à noite
Estes sintomas podem, entretanto, ocorrer em outras doenças. Apenas 10% das pessoas infectadas com o bacilo da tuberculose desenvolvem tuberculose-doença.
Muitos daqueles que sofrem de tuberculose desenvolvem a doença nos primeiros poucos anos após a infecção, mas o bacilo pode ficar dormente no corpo por décadas.
A maioria das infecções iniciais não resulta em sintomas, porém às vezes as pessoas desenvolvem febre, tosse seca e alterações na radiografia. Esta é chamada tuberculose primária.
A tuberculose pulmonar freqüentemente desaparece, mas em 50-60% dos casos a doença volta. Pleurite tuberculosa pode ocorrer em 10% das pessoas que tem a tuberculose pulmonar evidente. A tuberculose pleural ocorre pela ruptura de uma pequena área doente no espaço pleural (ver pleurisia). Estas pessoas têm tosse seca, dor torácica e febre, trazendo confusão com pneumonia. A doença pode desaparecer e voltar mais tarde, em geral nos pulmões. Em uma minoria de pessoas com sistema imunológico enfraquecido, o bacilo da tuberculose pode se espalhar através do sangue para várias partes do corpo. Esta forma de tuberculose causa pequenos nódulos, semelhantes à pequenas sementes (não de milho), daí o nome de tuberculose miliar. Os sintomas são febre, fraqueza e perda de peso. Tosse e dificuldade para respirar são menos comuns. Geralmente, a reativação da tuberculose dormente ocorre na parte superior dos pulmões. O sintoma mais freqüente é a tosse, com ou sem sangue. Os outros sintomas são os clássicos da tuberculose.
Em torno de 15% das pessoas desenvolvem tuberculose em outro órgão que não os pulmões. Os locais mais comuns incluem os seguintes:
Gânglios linfáticos
Trato geniturinário
Ossos e articulações
Meninges
O peritônio, capa que cobre a cavidade abdominal
Quando procurar um médico?
Se alguém de sua família ou de contato próximo está com tuberculose ativa, você deve procurar um médico e fazer testes para tuberculose.
O tempo de contato perigoso é antes do tratamento. Uma vez iniciado o tratamento com medicamentos, a pessoa doente se torna não contagiosa dentro de poucas semanas. Se você desenvolver quaisquer efeitos colaterais das medicações – tais como coceira pelo corpo, mudança na cor da pele, fadiga excessiva, vômitos, procure seu médico imediatamente.
Como é feito o diagnóstico da tuberculose?
Em geral poucos exames são necessários:
Radiografia de tórax – o teste diagnóstico mais comum que leva à suspeita é a radiografia de tórax. Na tuberculose primária a radiografia irá mostrar anormalidades nos campos médios e inferiores dos pulmões e aumento dos gânglios linfáticos. Na tuberculose reativada, em geral existem infiltrado nos lobos superiores dos pulmões. A tuberculose miliar exibe minúsculos nódulos difusos.
PPD – este teste ajuda a identificar pessoas infectadas com o bacilo da tuberculose, mas que não tem sintomas. O teste também é chamado de teste de Mantoux. Proteínas purificadas derivadas (PPD) do bacilo são injetadas na pele do braço. Se surgir um “galo”, maior que 5 mm no local após 48 horas da injeção, o teste é considerado positivo. Existem, entretanto testes falso-positivos e falso-negativos.
Exame de escarro: o teste de escarro para pesquisa de bacilos ácido-resistentes (pesquisa de BAAR), é o teste que confirma o diagnóstico de tuberculose pulmonar. O escarro é também cultivado, o resultado podendo demorar algumas semanas. Na cultura o bacilo é tipado, confirmando-se que se trata do M. tuberculosis, já que outros bacilos ácido-resistentes raramente podem causar uma condição semelhante. Além disso, a sensibilidade aos antibióticos é testada.
Como é feito o tratamento?
Atualmente, os médicos tratam a maioria das pessoas com tuberculose fora do hospital. Foi-se o tempo de ir para as montanhas para longos períodos de repouso na cama. Os médicos prescrevem vários medicamentos especiais (em geral três), que devem ser tomados por 6-9 meses. O tratamento é demorado porque os bacilos da tuberculose crescem muito lentamente e, infelizmente, também morrem muito lentamente. No tratamento são usados vários medicamentos para reduzir a chance de surgimento de bactérias resistentes. A causa mais comum de falha no tratamento é a falta de adesão das pessoas ao uso regular da medicação. Isto pode levar ao surgimento de germes resistentes. Você deve manter o uso regular das medicações mesmo que esteja sentindo-se melhor. No Brasil e em outros países a tuberculose é uma doença que deve ser notificada para um órgão de saúde; você será encaminhado para um Posto de Saúde, no qual a medicação será fornecida gratuitamente e você será acompanhada por uma equipe de saúde.
Pessoas de seu contato e familiares serão chamados para realização de radiografia de tórax e PPD, para investigar possíveis contágios ou mesmo tuberculose doença.
O que fazer se houve contágio?
O tratamento é feito para matar os bacilos dormentes, mas que um dia poderão tornar-se ativos e causar doença. O tratamento é feito com um medicamento diário, chamado isoniazida, que deve ser tomado por 6 meses. Não há risco de contágio em pessoas apenas com PPD positivo.
A tuberculose pode ser prevenida?
A vacina da tuberculose, conhecida como BCG, pode prevenir a disseminação da tuberculose e a meningite tuberculosa em crianças, mas a vacina não necessariamente protege contra a tuberculose pulmonar.
Deve o paciente com tuberculose ser isolado?
A doença é transmitida por gotículas e, portanto não se devem separar objetos especiais para uso exclusivo do portador de tuberculose, como pratos, copos e talheres.
Evite tossir próximo às pessoas, e sempre use um lenço descartável para proteger a boca durante a tosse. Após poucas semanas de tratamento, o doente com tuberculose não é mais contagioso e pode retomar seu trabalho normalmente, conviver com a família, e levar uma vida normal. Contudo, você deve fazer uso regular da medicação para assegurar a cura e impedir que outras pessoas se tornem infectadas. Com o tratamento, sua chance de plena recuperação é muito boa. Sem tratamento, a doença irá progredir e poderá levar à incapacidade e morte.
Texto extraido do site:http://drpereira.com.br/tuberculose.htm
SÍNDROME DE HIPERVENTILAÇÃO (SHV)
O que é síndrome de hiperventilação?
A síndrome de hiperventilação (SHV) é uma das causas mais comuns de falta de ar; muitos pacientes procuram a emergência por SHV, que resulta em ataques de falta de ar.
Uma pessoa normal respira de 6 a10 litros de ar por minuto, o que se chama ventilação. A ventilação é rigorosamente controlada pelo comando respiratório, um marca-passo que fica localizado no tronco cerebral. O objetivo da ventilação é regular o gás carbônico no sangue em níveis estreitos. A SHV, como classicamente definida, implica uma ventilação excessiva com queda do gás carbônico no sangue (CO2), resultando em diversas alterações no organismo, que podem ser reproduzidas pedindo-se ao paciente que respire profunda e rapidamente por 3 a 4 minutos. Nos últimos anos, por medida instantânea do gás carbônico através de sensores colocados na pele, demonstrou-se que, em muitos pacientes, o gás carbônico não cai durante os ataques de falta de ar, ou a queda acontece depois de iniciada a crise. Uma melhor designação para a síndrome seria de dispnéia (falta de ar) psicogênica ou comportamental. O comando da respiração sofre influêcias de diversas regiões superiores do cérebro e certas emoções como ansiedade podem desencadear os sintomas. Por sua vez, o comando respiratório tem sensibilidade variável em diferentes pessoas, o que facilita o desenvolvimento desta condição em pessoas com comando respiratório mais sensível.
Os sintomas da SHV e doença do pânico se sobrepõem consideravelmente, embora as duas condições sejam distintas. Aproximadamente 50% dos pacientes com distúrbio do pânico e 60% dos pacientes com agorafobia (comportamento de evitar lugares ou situações onde o escape seria difícil caso se tenha uma crise de pânico ou algum mal estar ou embaraço), manifestam hiperventilação como parte de seus sintomas, enquanto que apenas 25% dos pacientes com SHV manifestam doença do pânico.
Quais são os sintomas da SHV?
Pacientes com SHV crônica freqüentemente são submetidos a inúmeros exames na tentativa de esclarecimento da causa da falta de ar. Como a dor torácica pode ocorrer, exames para doença coronariana, como teste ergométrico e até angiografia são freqüentes. Pacientes com SHV aguda, que procuram um pronto-socorro, recebem o rótulo de neuróticos e são dispensados com o alerta de que “nada há de errado com seu organismo”, isto é, uma causa orgânica não foi encontrada e, portanto o quadro seria irrelevante do ponto de vista médico.
A doença é mais freqüente em mulheres, numa proporção de 7:1 e ocorre mais freqüentemente entre 15 a 55 anos de idade.
Os sintomas são:
Pacientes com SHV aguda podem apresentar agitação e ansiedade intensas.
Mais frequentemente, a história é de início súbito de dor torácica, falta de ar, ou sintomas neurológicos - tonturas, fraqueza, formigamentos, ou ameaça de desmaio - após um evento estressante.
Pacientes com SHV crônica se apresentam com sintomas semelhantes de dor torácica, falta de ar ou distúrbios neurológicos recorrentes, que se repetem ao longo do tempo.
Hiperventilação aguda
Os pacientes frequentemente têm sintomas dramáticos, com agitação, hiperventilação, incapacidade de encher os pulmões, respiração rápida, dor torácica, chiado, vertigem, palpitações, câimbras com contratura dos dedos, formigamento em torno da boca e de extremidades, fraqueza generalizada, e desmaio. O quadro às vezes é confundido com crise de asma. A queda do gás carbônico pode resultar em broncoespasmo. A asma, por sua vez, pode se acompanhar de sintomas da SHV.
O paciente freqüentemente se queixa de sufocação. Um evento precipitante emocional freqüentemente pode ser identificado.
Sintomas cardíacos
A dor torácica associada com a SHV usualmente é incaracterística, mas às vezes pode imitar uma angina típica. Ela tende a durar horas ao invés de minutos. É frequentemente aliviada mais do que provocada por exercício. Normalmente não melhora com medicamentos para angina.
O diagnóstico de SHV de ser considerado em pacientes jovens sem fatores de risco para doença coronariana, especialmente na presença de outros sintomas da SHV.
A SHV pode resultar em alterações no eletrocardiograma que confundem o médico. A SHV é mais freqüente em portadores de prolapso da válvula mitral, e a dor torácica nesta situação pode se dever a hiperventilação.
Uma condição séria que pode resultar em falta de ar súbita e alguns sintomas de SHV é a embolia pulmonar, que deve ser afastada na presença de fatores de risco (ver embolia pulmonar).
Sistema nervoso central
A redução do gás carbônico no sangue causa redução do fluxo sanguíneo para o cérebro. Vertigem, fraqueza, confusão e agitação são comuns.
Os pacientes podem relatar sensação de despersonalização (fuga de si mesmo) e podem experimentar alucinações visuais.
Raramente, desmaio ou convulsão podem ser provocadas por hiperventilação.
Ideações catastróficas (idéias de que coisas muito ruins irão acontecer com o próprio indivíduo) são comuns.
Parestesias (formigamentos) ocorrem mais frequentemente nas extremidades superiores e são geralmente bilaterais. Quando unilaterais ocorrem em geral à esquerda.
Formigamento em torno da boca é muito comum.
Sintomas gastrintestinais
Eructações, distensão abdominal e flatos podem resultar da deglutição exagerada de ar
Boca seca pode ocorrer com respiração bucal e ansiedade
Outras alterações como fasciculações musculares, fraqueza generalizada ocorrem por efeito de distúrbios metabólicos.
Hiperventilação crônica
O diagnóstico é mais difícil. Os pacientes se queixam de:
Falta de ar
Bocejos freqüentes
Dor torácica
Suspiros freqüentes, com sensação de respiração insatisfatória
Muitos pacientes sofrem de distúrbio obsessivo-compulsivo, dificuldades sexuais e conjugais, e pobre adaptação ao stress
O que causa a SHV?
A causa é desconhecida, mas as pessoas afetadas parecem ter uma resposta anormal ao stress e outros fatores desencadeantes. Sob stress, os pacientes com SHV passam a respirar muito mais com o tórax do que com o diafragma, resultando numa distensão exagerada da caixa torácica superior. Este padrão de respiração leva à falta de ar porque respirar distendendo a parte superior do tórax é muito mais difícil. Receptores situados nos pulmões e na caixa torácica disparam mensagens de “alarme de sufocação” para o cérebro. Diversos transmissores são liberados pelo organismo levando a palpitações, tremor, ansiedade e suor excessivo.
Como é feito o tratamento?
Na SHV aguda, a procura do Pronto-Socorro é recomendada, para que condições mais graves como enfarte, embolia pulmonar e pneumotórax sejam excluídas.
Respirar em um saco de papel, para impedir queda do gás carbônico, não é recomendado, podendo causar queda importante do oxigênio no sangue e mesmo morte. É ineficaz.
Uma explicação a respeito dos sintomas deve ser feita para o paciente.
A provocação dos sintomas por hiperventilação voluntária por 3-4 minutos frequentemente convence o paciente do diagnóstico, mas o teste pode ser negativo.
O paciente deve ser instruído para praticar respiração abdominal, usando o diafragma mais do que a parede torácica, o que melhora a falta de ar e os sintomas associados. A respiração diafragmática reduz a freqüência respiratória (figura), distrai o paciente durante as crises, e dá ao paciente uma sensação de autocontrole durante os episódios. Esta técnica é eficaz em muitos pacientes. O paciente deve procurar um profissional (ex. fisioterapeuta), que reforce a respiração diafragmática ou praticar Yoga que reforça o relaxamento e a respiração diafragmática.
Os usos de ansiolíticos podem trazer alívio para o stress, mas o uso prolongado deve ser feito com cuidado. Diversos estudos mostraram sua ineficácia na SHV.
Terapia para redução do stress, beta-bloqueadores, antidepressivos (quando há síndrome do pânico associada são essenciais) e retreinamento respiratório pode reduzir os sintomas e a freqüência das crises. Consulta com psicólogo ou psiquiatra é recomendada.
Texto e imagem extraidos do site:http://drpereira.com.br/shv.htm
SARCOIDOSE
O que é sarcoidose?
Sarcoidose é uma doença que afeta qualquer órgão do corpo, mas com maior freqüência envolve os pulmões, a pele e os gânglios linfáticos. O coração é afetado em 15% dos casos. Alterações do metabolismo do cálcio são frequentes.
Na sarcoidose ocorre um tipo especial de inflamação que resulta em pequenos nódulos, em forma de grãos (“granulomas”), que podem desaparecer ou caminhar para formação de cicatrizes (fibrose).
Órgãos mais acometidos pela sarcoidose
Quem pega sarcoidose?
Qualquer pessoa de qualquer idade pode desenvolver sarcoidose.
Como se pega sarcoidose?
Ninguém sabe. Em raros casos ocorrem outros casos em familiares. Os cientistas acreditam que a sarcoidose surge quando o sistema imunológico responde a alguma coisa do ambiente (bactérias, poeiras, substâncias químicas, etc.). A doença, porém não é contagiosa.
A sarcoidose pode resultar de algum tipo de trabalho?
Algumas doenças muito parecidas com a sarcoidose podem ocorre por exposições no local de trabalho. A sarcoidose também pode decorrer de alguns tipos de exposição.
Quais são os sintomas da sarcoidose?
Os sintomas da sarcoidose variam, dependendo de qual parte do corpo está afetada. Muitos pacientes têm a sarcoidose descoberta por acaso, após realizarem uma radiografia de tórax.
Os sintomas mais comuns envolvem os pulmões, a pele, os gânglios linfáticos e os olhos. Os pulmões são afetados em 90% dos casos. Pessoas que têm sarcoidose podem ter tosse, chiado ou falta de ar, mas muitas pessoas não têm nenhum sintoma.
Em 30 – 50% dos casos surgem problemas de pele, como nódulos e manchas.
Gânglios aumentados e às vezes dolorosos em geral surgem no pescoço e dentro do tórax, mas às vezes na virilha e axilas.
Os olhos podem ser afetados. Muitos doentes têm uveíte (inflamação nos olhos) durante meses ou anos antes que o diagnóstico de sarcoidose seja feito.
Ocasionalmente a sarcoidose afeta o coração, resultando em arritmias ou mesmo falência do coração.
Como a sarcoidose é diagnosticada?
Às vezes, o diagnóstico é feito apenas pela combinação de certos achados clínicos, mas na maioria dos casos o médico irá solicitar uma biópsia de algum local comprometido. Parte-se dos locais mais acessíveis, como lesões de pele e gânglios (“ínguas”), mas frequentemente uma biópsia de pulmão é necessária. Em geral a biopsia de pulmão através de broncoscopia é suficiente para o diagnóstico.
Uma vez feito o diagnóstico de sarcoidose o médico pede diversos exames para avaliar que órgãos estão comprometidos e em que gravidade. Em geral se dosa o cálcio no sangue e na urina e são pedidos testes de função pulmonar, eletrocardiograma, testes de funcionamento do fígado e o doente é encaminhado para um exame ocular detalhado, já que os olhos podem ser envolvidos sem sintomas.
A sarcoidose deve ser sempre tratada?
Nem sempre. Se a doença for leve, tratamento pode não ser necessário. O médico irá provavelmente tratar a sarcoidose se ela envolve os olhos, coração ou o sistema nervoso. No caso dos pulmões, o tratamento é reservado para doentes com sintomas ou com alteração da capacidade pulmonar ou se já existem sinais de fibrose na tomografia.
Quais são os objetivos do tratamento?
São três: 1) reduzir a inflamação que pode interferir no funcionamento dos órgãos comprometidos; 2) prevenir a formação de cicatrizes permanentes dos pulmões; e 3) diminuir quaisquer sintomas que você tenha.
Como é feito o tratamento?
Em geral medicamentos contendo corticosteróides, tais como prednisona, são usados para tratar a sarcoidose. A duração do tratamento depende da gravidade da doença e da resposta à medicação. Outros medicamentos são usados às vezes para tratar formas mais graves da doença, incluindo novos medicamentos.
O que os doentes com sarcoidose devem esperar?
Em muitas pessoas a sarcoidose regride espontaneamente. Em outras o tratamento faz a doença desaparecer para sempre. Em 1/3 dos casos a doença torna-se crônica, necessitando tratamento prolongado ou para sempre.
A sarcoidose pode ser fatal?
Isto é raro, ocorrendo em < 1- 2% dos casos. No Brasil a doença em geral é benigna. Isto varia em diferentes países.
Texto e imagem extraido do site:http://drpereira.com.br/sarcoidose.htm
Sarcoidose é uma doença que afeta qualquer órgão do corpo, mas com maior freqüência envolve os pulmões, a pele e os gânglios linfáticos. O coração é afetado em 15% dos casos. Alterações do metabolismo do cálcio são frequentes.
Na sarcoidose ocorre um tipo especial de inflamação que resulta em pequenos nódulos, em forma de grãos (“granulomas”), que podem desaparecer ou caminhar para formação de cicatrizes (fibrose).
Órgãos mais acometidos pela sarcoidose
Quem pega sarcoidose?
Qualquer pessoa de qualquer idade pode desenvolver sarcoidose.
Como se pega sarcoidose?
Ninguém sabe. Em raros casos ocorrem outros casos em familiares. Os cientistas acreditam que a sarcoidose surge quando o sistema imunológico responde a alguma coisa do ambiente (bactérias, poeiras, substâncias químicas, etc.). A doença, porém não é contagiosa.
A sarcoidose pode resultar de algum tipo de trabalho?
Algumas doenças muito parecidas com a sarcoidose podem ocorre por exposições no local de trabalho. A sarcoidose também pode decorrer de alguns tipos de exposição.
Quais são os sintomas da sarcoidose?
Os sintomas da sarcoidose variam, dependendo de qual parte do corpo está afetada. Muitos pacientes têm a sarcoidose descoberta por acaso, após realizarem uma radiografia de tórax.
Os sintomas mais comuns envolvem os pulmões, a pele, os gânglios linfáticos e os olhos. Os pulmões são afetados em 90% dos casos. Pessoas que têm sarcoidose podem ter tosse, chiado ou falta de ar, mas muitas pessoas não têm nenhum sintoma.
Em 30 – 50% dos casos surgem problemas de pele, como nódulos e manchas.
Gânglios aumentados e às vezes dolorosos em geral surgem no pescoço e dentro do tórax, mas às vezes na virilha e axilas.
Os olhos podem ser afetados. Muitos doentes têm uveíte (inflamação nos olhos) durante meses ou anos antes que o diagnóstico de sarcoidose seja feito.
Ocasionalmente a sarcoidose afeta o coração, resultando em arritmias ou mesmo falência do coração.
Como a sarcoidose é diagnosticada?
Às vezes, o diagnóstico é feito apenas pela combinação de certos achados clínicos, mas na maioria dos casos o médico irá solicitar uma biópsia de algum local comprometido. Parte-se dos locais mais acessíveis, como lesões de pele e gânglios (“ínguas”), mas frequentemente uma biópsia de pulmão é necessária. Em geral a biopsia de pulmão através de broncoscopia é suficiente para o diagnóstico.
Uma vez feito o diagnóstico de sarcoidose o médico pede diversos exames para avaliar que órgãos estão comprometidos e em que gravidade. Em geral se dosa o cálcio no sangue e na urina e são pedidos testes de função pulmonar, eletrocardiograma, testes de funcionamento do fígado e o doente é encaminhado para um exame ocular detalhado, já que os olhos podem ser envolvidos sem sintomas.
A sarcoidose deve ser sempre tratada?
Nem sempre. Se a doença for leve, tratamento pode não ser necessário. O médico irá provavelmente tratar a sarcoidose se ela envolve os olhos, coração ou o sistema nervoso. No caso dos pulmões, o tratamento é reservado para doentes com sintomas ou com alteração da capacidade pulmonar ou se já existem sinais de fibrose na tomografia.
Quais são os objetivos do tratamento?
São três: 1) reduzir a inflamação que pode interferir no funcionamento dos órgãos comprometidos; 2) prevenir a formação de cicatrizes permanentes dos pulmões; e 3) diminuir quaisquer sintomas que você tenha.
Como é feito o tratamento?
Em geral medicamentos contendo corticosteróides, tais como prednisona, são usados para tratar a sarcoidose. A duração do tratamento depende da gravidade da doença e da resposta à medicação. Outros medicamentos são usados às vezes para tratar formas mais graves da doença, incluindo novos medicamentos.
O que os doentes com sarcoidose devem esperar?
Em muitas pessoas a sarcoidose regride espontaneamente. Em outras o tratamento faz a doença desaparecer para sempre. Em 1/3 dos casos a doença torna-se crônica, necessitando tratamento prolongado ou para sempre.
A sarcoidose pode ser fatal?
Isto é raro, ocorrendo em < 1- 2% dos casos. No Brasil a doença em geral é benigna. Isto varia em diferentes países.
Texto e imagem extraido do site:http://drpereira.com.br/sarcoidose.htm
PNEUMOTÓRAX ESPONTÂNEO
O que é?
Pneumotórax espontâneo é um acúmulo súbito de ar no espaço pleural, o que causa colapso do pulmão na ausência de uma lesão traumática. O pneumotórax espontâneo é classificado em primário e secundário.
Pneumotórax espontâneo primário
Ocorre em indivíduos sem doença pulmonar conhecida; em geral acontece em homens magros e altos, com idade entre 20 e 40 anos de idade. A causa deste tipo de pneumotórax é o rompimento de pequenas bolhas localizadas na parte alta dos pulmões.
Quais são os sintomas?
O ar se acumula no espaço entre as pleuras, uma dupla capa que envolve os pulmões. O ar é irritante para a pleura, que tem muitos receptores de dor. O paciente se queixa de:
dor torácica do lado afetado
falta de ar
tosse
respiração rápida
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é feito pela radiografia de tórax.
Como se faz o tratamento?
O modo de tratamento varia com o tamanho e a evolução. O objetivo do tratamento é remover o ar do espaço pleural, permitindo a expansão do pulmão.
Um pneumotórax pequeno irá se resolver espontaneamente em 1 a 2 semanas. Pneumotórax maiores requerem ou aspiração por agulha ou um dreno de tórax.
Hospitalização em geral é necessária para a colocação de dreno e para avaliação da expansão do pulmão, o que pode demorar alguns dias. Válvulas colocadas no dreno podem permitir a continuação do tratamento em casa. Cirurgia pode ser necessária quando os episódios de pneumotórax se repetem, para colar as pleuras.
Pneumotórax secundário
Ocorre quando existe uma doença pulmonar, que leva a formação de bolhas, cistos ou abscessos, que se rompem para a pleura. A causa mais comum é o enfisema. Esta condição é mais grave em comparação ao pneumotórax primário; os sintomas são os mesmos. Nestes casos, mesmo um pneumotórax pequeno pode ter conseqüências sérias. Todos os pacientes são tratados com drenos de tórax.
Muitos pacientes com pneumotórax primário e secundário têm novos episódios. Se este for o seu caso, você deve ser submetido a uma cirurgia para colar as pleuras, o que evita as recaídas. Pacientes que tiveram pneumotórax devem parar de fumar e devem evitar altas altitudes, mergulhos, ou vôos em cabines não pressurizadas.
Texto e imagem extraido do site:http://drpereira.com.br/pneumotorax.htm
Pneumotórax espontâneo é um acúmulo súbito de ar no espaço pleural, o que causa colapso do pulmão na ausência de uma lesão traumática. O pneumotórax espontâneo é classificado em primário e secundário.
Pneumotórax espontâneo primário
Ocorre em indivíduos sem doença pulmonar conhecida; em geral acontece em homens magros e altos, com idade entre 20 e 40 anos de idade. A causa deste tipo de pneumotórax é o rompimento de pequenas bolhas localizadas na parte alta dos pulmões.
Quais são os sintomas?
O ar se acumula no espaço entre as pleuras, uma dupla capa que envolve os pulmões. O ar é irritante para a pleura, que tem muitos receptores de dor. O paciente se queixa de:
dor torácica do lado afetado
falta de ar
tosse
respiração rápida
Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é feito pela radiografia de tórax.
Como se faz o tratamento?
O modo de tratamento varia com o tamanho e a evolução. O objetivo do tratamento é remover o ar do espaço pleural, permitindo a expansão do pulmão.
Um pneumotórax pequeno irá se resolver espontaneamente em 1 a 2 semanas. Pneumotórax maiores requerem ou aspiração por agulha ou um dreno de tórax.
Hospitalização em geral é necessária para a colocação de dreno e para avaliação da expansão do pulmão, o que pode demorar alguns dias. Válvulas colocadas no dreno podem permitir a continuação do tratamento em casa. Cirurgia pode ser necessária quando os episódios de pneumotórax se repetem, para colar as pleuras.
Pneumotórax secundário
Ocorre quando existe uma doença pulmonar, que leva a formação de bolhas, cistos ou abscessos, que se rompem para a pleura. A causa mais comum é o enfisema. Esta condição é mais grave em comparação ao pneumotórax primário; os sintomas são os mesmos. Nestes casos, mesmo um pneumotórax pequeno pode ter conseqüências sérias. Todos os pacientes são tratados com drenos de tórax.
Muitos pacientes com pneumotórax primário e secundário têm novos episódios. Se este for o seu caso, você deve ser submetido a uma cirurgia para colar as pleuras, o que evita as recaídas. Pacientes que tiveram pneumotórax devem parar de fumar e devem evitar altas altitudes, mergulhos, ou vôos em cabines não pressurizadas.
Texto e imagem extraido do site:http://drpereira.com.br/pneumotorax.htm
PNEUMONIA DE HIPERSENSIBILIDADE
(Sinônimos, pneumonite de hipersensibilidade, alveolite alérgica extrínseca)
O que é a pneumonia de hipersensibilidade (PH)?
A pneumonia de hipersensibilidade é uma doença pulmonar decorrente da inalação de certos tipos de poeiras, que contém antígenos aos quais a pessoa é sensível ou “alérgica”. Antígeno é qualquer substância que induz uma resposta do sistema imunológico; em geral são proteínas.
Quais são as causas de PH?
No Brasil as duas causas mais freqüentes são o mofo domiciliar ou no trabalho e a exposição a pássaros (pombos, periquitos, outros pássaros mantidos em gaiolas).
essoas expostas a tintas podem desenvolver PH. Em outros países é comum o chamado “pulmão do fazendeiro” onde pessoas se expõem a bactérias e fungos em silos.
Bactérias presentes em banheiras de hidro-massagem podem causar PH, mas existem dezenas de outras causas para esta doença. Eventualmente o uso de travesseiros de penas pode resultar em PH.
Pombos na praça de Veneza
Mofo em casa de doente com PH
Todas as pessoas expostas a mofo e pássaros têm PH?
Não, apenas uma minoria (5 – 20% dos expostos, dependendo da causa). Para se ter a doença o organismo precisa ser especialmente sensível, o que decorre da resposta imunológica.
Como ocorre a PH?
Quando a pessoa é sensível e inala repetidamente determinados tipos de poeira, ocorre uma inflamação dos brônquios mais finos (bronquíolos) e alvéolos em volta. Com o tempo e a exposição repetida, partes dos pulmões podem desenvolver fibrose e passam a não funcionar normalmente.
Quais são os sintomas?
A doença pode ser aguda, semelhante a uma gripe, com febre alta após 4-6 horas de uma exposição intensa, como limpeza de um viveiro de pássaros. A doença crônica pode se manifestar por tosse e falta de ar aos esforços. Perda de peso é freqüente.
Como é diagnosticada a PH?
Uma história cuidadosa e detalhada é necessária de modo que a ocorrência dos sintomas possa ser relacionada à exposição ambiental. Pesquisa sobre a presença de anticorpos pode ser feita no sangue, dependendo da exposição. A tomografia de tórax mostra achados sugestivos em muitos casos, mas pode ser normal. Os testes de função pulmonar são indicados para avaliar a gravidade e verificar a evolução da doença.
Broncoscopia com lavagem pulmonar e biópsia podem dar o diagnóstico nos casos agudos. Nos casos crônicos, em que já existe fibrose pulmonar, uma biópsia pulmonar por cirurgia pode ser necessária.
A PH é comum?
A PH é freqüente. Infelizmente muitas vezes não é diagnosticada, por falta de uma pesquisa sobre possíveis exposições em casa ou no trabalho.
A PH tem tratamento?
O afastamento do antígeno é a medida mais importante, porque nas fases iniciais a doença é completamente reversível. Se as medidas de controle não funcionam ou não são viáveis, pode ser necessária mudança de emprego ou de casa, mesmo que isso seja difícil. A necessidade médica de mudar deve ser determinada após cuidadosa avaliação para estabelecer o diagnóstico e a causa específica. Para retirada do mofo doméstico veja: http://www.fazfacil.com.br/paredes.html
O fumo afeta a pneumonia de hipersensibilidade?
Em pessoas que fumam e desenvolvem a doença a PH é mais grave. Além disso, os fumantes têm maior risco de desenvolver enfisema, bronquite crônica e câncer.
Texto extraido e imagens extraido do site:http://drpereira.com.br/pneumhipers.htm
O que é a pneumonia de hipersensibilidade (PH)?
A pneumonia de hipersensibilidade é uma doença pulmonar decorrente da inalação de certos tipos de poeiras, que contém antígenos aos quais a pessoa é sensível ou “alérgica”. Antígeno é qualquer substância que induz uma resposta do sistema imunológico; em geral são proteínas.
Quais são as causas de PH?
No Brasil as duas causas mais freqüentes são o mofo domiciliar ou no trabalho e a exposição a pássaros (pombos, periquitos, outros pássaros mantidos em gaiolas).
essoas expostas a tintas podem desenvolver PH. Em outros países é comum o chamado “pulmão do fazendeiro” onde pessoas se expõem a bactérias e fungos em silos.
Bactérias presentes em banheiras de hidro-massagem podem causar PH, mas existem dezenas de outras causas para esta doença. Eventualmente o uso de travesseiros de penas pode resultar em PH.
Pombos na praça de Veneza
Mofo em casa de doente com PH
Todas as pessoas expostas a mofo e pássaros têm PH?
Não, apenas uma minoria (5 – 20% dos expostos, dependendo da causa). Para se ter a doença o organismo precisa ser especialmente sensível, o que decorre da resposta imunológica.
Como ocorre a PH?
Quando a pessoa é sensível e inala repetidamente determinados tipos de poeira, ocorre uma inflamação dos brônquios mais finos (bronquíolos) e alvéolos em volta. Com o tempo e a exposição repetida, partes dos pulmões podem desenvolver fibrose e passam a não funcionar normalmente.
Quais são os sintomas?
A doença pode ser aguda, semelhante a uma gripe, com febre alta após 4-6 horas de uma exposição intensa, como limpeza de um viveiro de pássaros. A doença crônica pode se manifestar por tosse e falta de ar aos esforços. Perda de peso é freqüente.
Como é diagnosticada a PH?
Uma história cuidadosa e detalhada é necessária de modo que a ocorrência dos sintomas possa ser relacionada à exposição ambiental. Pesquisa sobre a presença de anticorpos pode ser feita no sangue, dependendo da exposição. A tomografia de tórax mostra achados sugestivos em muitos casos, mas pode ser normal. Os testes de função pulmonar são indicados para avaliar a gravidade e verificar a evolução da doença.
Broncoscopia com lavagem pulmonar e biópsia podem dar o diagnóstico nos casos agudos. Nos casos crônicos, em que já existe fibrose pulmonar, uma biópsia pulmonar por cirurgia pode ser necessária.
A PH é comum?
A PH é freqüente. Infelizmente muitas vezes não é diagnosticada, por falta de uma pesquisa sobre possíveis exposições em casa ou no trabalho.
A PH tem tratamento?
O afastamento do antígeno é a medida mais importante, porque nas fases iniciais a doença é completamente reversível. Se as medidas de controle não funcionam ou não são viáveis, pode ser necessária mudança de emprego ou de casa, mesmo que isso seja difícil. A necessidade médica de mudar deve ser determinada após cuidadosa avaliação para estabelecer o diagnóstico e a causa específica. Para retirada do mofo doméstico veja: http://www.fazfacil.com.br/paredes.html
O fumo afeta a pneumonia de hipersensibilidade?
Em pessoas que fumam e desenvolvem a doença a PH é mais grave. Além disso, os fumantes têm maior risco de desenvolver enfisema, bronquite crônica e câncer.
Texto extraido e imagens extraido do site:http://drpereira.com.br/pneumhipers.htm
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